Revista Paint & Pintura - Edição 233

ARTIGO 18 | PAINT&PINTURA | Junho 2018 T POR FRANCISCO RÁCZ E WASHINGTON YAMAGA (RÁCZ, YAMAGA & ASSOCIATES) Washington Yamaga, da Rácz, Yamaga & Associates intas imobiliárias, um mercado de US$ 2,8 bilhões, qua- se 60% do mercado brasileiro de tintas, tem projetado crescimento médio dos volumes de vendas de 3,5% ao ano para o próximo quinquênio, modestos comparados à de- manda reprimida e pouco acima do crescimento anunciado da classe média e da economia. (Figura 1). O volume próximo a 1,5 Bilhão de litros será alcançado em 2021, retornando ao volume realizado em 2013. Esgotando o repertório de redução orgânica de custos, os ganhos de produtividade têm se mostrado insuficientes para priorizar as estratégias de crescimento e sustentação de mar- gens dos negócios. A indústria tem reagido às necessidades de evolução das margens pela pressão da evolução global dos insumos, mas ainda assim tem que achar uma solução para o excedente de capacidade acoplada àmodificação dramática do perfil de consumo da população, muito mais racional. SUSTENTAÇÃO PELAS REFORMAS DE CONSTRUÇÃO A recuperação do volume em 2018 no mercado de tintas imobiliá- rias, segundoanálise conduzidapelaRY&Associates, será influen- ciada pelas pequenas reformas, manutenção e fatores regionais. TINTAS IMOBILIÁRIAS: RETOMADA SELETIVA DO CRESCIMENTO Francisco Rácz, da Rácz, Yamaga & Associates As lideranças do setor de construção indicam que 80% das edificações no país passarão por alguma reforma nos próximos cinco anos. Apequena reforma temdado sustentaçãoà recuperaçãodos volumes de forma geral, mas as regiões tambémtêm respondido diferentemen- te aos estímulos da economia. Para as tintas imobiliárias como elemento de revesti- mento de proteção e estética, as regiões Sul, Nordeste e Centro-Oeste avançaram nos volumes e projetaram respostas mais consistentes ao longo do próximo pe- ríodo de 2018 -2022. As marcas regionais fortaleceram seus valores regionais e protegeram a produtividade, resolvendo seus desafios logísticos. As marcas mais abrangentes nacionalmente modificam suas estratégias para recapturar o consumi- dor final tentando a retomada de volumes aos patamares dos períodos anteriores. As marcas que preservaramvalores construin- do credibilidade e consistência comercial, continuam com o crescimento investindo na marca, mas focando na diferenciação de sua oferta para o novo consumidor usuário final. Lembramos que as quatro marcas globais perderam participação de mercado nesta década, passando demais de 50% de share, em 2010, para próximo à 40% em 2018.

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