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Déficit em produtos químicos recua 18,4% entre janeiro e abril

24/05/2016 - 11:05

O déficit da balança comercial de produtos químicos atingiu US$ 6,4 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano, equivalente a um recuo de 18,4% em relação ao mesmo período de 2015. De janeiro a abril de 2016, o Brasil importou US$ 10,2 bilhões e exportou US$ 3,8 bilhões em produtos químicos. Na comparação com o mesmo período do ano passado, as importações diminuíram 14,6% ao passo que as exportações recuaram 7,5%. No acumulado dos últimos 12 meses (maio de 2015 a abril de 2016), o déficit é de US$ 24,0 bilhões, menor valor observado desde 2010, quando foi registrada a cifra de US$ 20,6 bilhões.

O item resinas termoplásticas foi o mais exportado pelo País, com vendas de US$ 766,8 milhões entre janeiro e abril deste ano, o que representou um aumento de 39,2% em relação aos mesmos meses de 2015. Já os intermediários para fertilizantes permanecem como o principal grupo da pauta de importação brasileira de produtos químicos, com compras de US$ 1,5 bilhão no acumulado do ano, registrando-se uma queda de 3,2% na mesma comparação.

De janeiro a abril, os produtos químicos responderam por 23,9% do total de US$ 42,7 bilhões em importações e 6,8% dos US$ 55,9 bilhões em exportações realizadas pelo País. As importações de produtos químicos movimentaram 10,7 milhões de toneladas e o volume das exportações chegou a 5,4 milhões de toneladas, aumentos respectivamente de 10,9% e de 8,7% em relação aos quatro primeiros meses de 2015.

Apesar da redução do déficit em produtos químicos no acumulado do ano, os resultados da balança comercial continuam sendo uma das principais preocupações do setor no País. “O aumento de volume nas trocas comerciais de produtos químicos aponta que o canal externo decididamente terá papel fundamental para o setor neste ano. A manutenção da taxa de câmbio nos atuais patamares, bem como o combate contra práticas irregulares nas compras externas e a alavancagem do potencial exportador do País são condições indispensáveis para que a indústria consiga minimizar os efeitos negativos do delicado momento econômico interno”, avalia Denise Naranjo, diretora de Assuntos de Comércio Exterior da Abiquim.

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