Otimizar custos internos e aumentar a capacidade produtiva com novos equipamentos. Com essa estratégia vencedora, a Litografia Valença - que atua na fabricação de embalagens em aço - atravessa consolidada e com confiança o momento delicado da economia brasileira.
Há cinco anos investindo na melhoria de seu parque fabril, a empresa fechou as unidades de Mairinque (SP) e Itumbiara (GO) - onde produzia embalagens para o mercado alimentício de azeites e óleos - e concentrou todas as linhas de produção no estado do RJ (unidades Barra Mansa e Inhaúma). Essa medida bem sucedida levou a uma redução de custos internos.
O investimento em novos equipamentos trouxe mais eficiência e qualidade aos produtos finais. A aquisição de uma impressora quadricolor com secagem UV em 2015 - já em operação na unidade Barra Mansa (RJ) - aumentou a capacidade de impressão em 30%. E esse ano, a Litografia Valença adquiriu mais equipamentos de ponta com a compra de prensas para componentes de embalagens de 18 litros, ¼ de galão e 1/1 galão com triplo fechamento.
Segundo o gerente comercial Reinaldo Santos, o mercado absorveu bem as mudanças feitas na empresa. “Convocamos todos os nossos clientes para visitar as unidades com a nova configuração. O retorno dessa operação foi excelente, pois aumentamos nossa participação junto aos principais players do mercado e efetivamos a prospecção de novos clientes”, relata.
Nova impressora
O investimento na impressora quadricolor com secagem UV trouxe muitas melhorias. Ela vem sendo usada com enorme sucesso na litografia de embalagens do segmento de tintas, vernizes e azeites devido ao grau de complexidade em suas cores que os rótulos exigem.
Além da qualidade que o equipamento de ponta oferece ao produto, a impressora fideliza a imagem do arquivo digital enviado pelo cliente para a embalagem consolidando a qualidade exigida.
“Essa impressora tem capacidade produtiva equivalente a duas linhas de impressão convencional, com velocidade para 6.500 folhas por hora e redução no setup da linha. Para rótulos com impressão pelo sistema CMYK é impressa em uma única passagem litográfica”, informa Santos.
Linhas de produção reunidas no estado do RJ
A mudança da unidade de Itumbiara (GO) para Barra Mansa foi uma estratégia acertada da empresa para otimizar o processo de produção em toda a sua cadeia (compra do aço da CSN em Resende - corte das folhas em Valença com litografia e montagem em Barra Mansa). Concentrar toda a operação no estado do RJ, facilitou inclusive a operação logística dessa cadeia.
A nova planta fabril da Litografia Valença ficou distribuída da seguinte forma:
• Valença: linhas de cortes em folhas metálicas com o recebimento do aço em bobinas fornecidos pela CSN em Volta Redonda.
• Barra Mansa: equipe de pré-impressão e desenvolvimento de embalagens, parque litográfico e linhas de montagens para latas de azeite de 500 e 200 ml, latas de 18 litros e 9 litros para óleos comestíveis, 900 ml para óleo de soja e mercado de químicos, 1/32 galão e 5 litros para latas de químicos e estamparia para os componentes dessas embalagens. Linhas A10 e A12, diâmetro 155 para latas de conservas.
• Rio de Janeiro: produção das linhas de baldes para óleo lubrificantes, tintas, vernizes e linhas de 18 litros - 1/1 galão e ¼ de galão para o mercado de químicos. Nessa unidade também estão as novas prensas para componentes das embalagens de químicos e Baldes.
