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Sitivesp realiza Fórum de Segurança e Meio Ambiente

14/11/2017 - 15:11

O Departamento de Segurança e Meio Ambiente do Sitivesp (Sindicato da Indústria de Tintas e Vernizes do Estado de São Paulo) promoveu no dia 26 de outubro, o 15º Fórum de Segurança e Meio Ambiente. A abertura foi realizada pelo presidente Executivo do Sindicato, Paulo Cesar de Aguiar, que agradeceu o apoio e a presença de todos, bem como o trabalho desenvolvido pelo Departamento, na pessoa do coordenador Valdemar de Conti, no sentido de orientar as empresas do setor.

O tema de abertura foi a Economia Circular, apresentada pelo presidente da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe), Carlos RV Silva Filho. Segundo ele, a economia circular passou a ser uma preocupação a partir do momento em que não existe mais área remota no planeta, logo, toda essa integração traz impactos diretos nos sistemas de produção, comercialização e gerenciamento de resíduos.

"É um momento alarmante para nosso país e para o nosso planeta com relação à disponibilidade de recursos naturais e recuperação dos recursos colocados no mercado pós consumo de produtos. Então, precisamos resolver essa equação, porque o planeta não tem mais condição de suprir toda a demanda que hoje existe, e nós temos muitos recursos descartados que podem e devem ser recuperados", argumenta.

A descontaminação de solo - Legislação no Estado de São Paulo foi o tema do especialista em resíduos sólidos e áreas contaminadas do Departamento de Meio Ambiente (DMA), da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Ricardo Garcia.

Segundo ele, existem vários pontos que afetam diretamente a operação e a competitividade das indústrias, independente do porte. Um dos destaques é a exigência da Cetesb que obrigará o empresário a fazer avaliações preliminares do terreno em busca de contaminação. "Se for achada contaminação haverá um processo de gerenciamento que custa muito e que poderá comprometer a sobrevivência do empreendimento. Como não foi separado em micro, pequena e grande empresa esse gerenciamento poderá ser mais custoso do que a própria operação da empresa."

A engenheira química e assessora Técnica em Logística e Meio Ambiente da Associquim, Glória Benazzi, falou sobre o Transporte de Produtos Perigosos e o Prodir - Atualização. A palestrante discorreu sobre as alterações que entrarão em vigor com a Resolução da ANTT, nº 5232, além do que está previsto na consulta pública nº 12, lembrando que as alterações entram em vigor a partir do dia 15 de dezembro.

As principais implicações, explica, envolvem homologação de embalagem e documentação, pois o transportador terá que seguir agora uma sequência de obrigação de transporte e de compatibilidade dos produtos e no caso de acidente, da responsabilidade do transportador ter que informar, além da identificação das embalagens.

O encerramento foi feito pela bacharel em Química Ambiental, Glaucia Buchmann que apresentou um trabalho feito dentro do seu projeto de mestrado na Escola Politécnica da USP, que focou em uma ferramenta de avaliação de impactos ambientais aplicada à formulação de tintas.

Segundo ela, a importância dessa abordagem para a indústria é uma oportunidade, uma das formas de começar a implementar melhorias, redução de impactos ambientais na cadeia produtiva de tintas desde o início, que é o desenvolvimento dentro do laboratório. "É o casamento desse conceito de reduzir impactos ambientais atrelado a uma ferramenta que tem uma padronização e algumas normas ISO, para sustentar essa metodologia."

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