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do na decoração
de ambientes.
Antes, por exemplo, o
consumidor tinha apenas
a cartela de cores, com uma
quantidade restrita de tonalida-
des. Hoje, podemos fazer mais de
1200 cores (as primeiras coleções apre-
sentavam cerca de 600).”
Com esta grande variedade, explica Fer-
nanda, foi possível impulsionar o mercado
de tintas, pois com uma maior quantida-
de de cores, consequentemente, houve
um crescimento nas vendas. “Além disso,
também podemos destacar a evolução dos
equipamentos, que hoje são mais rápidos,
precisos e efcientes.”
Para disponibilizar sempre novas cores
aos seus consumidores, a Suvinil amplia
a sua oferta de tonalidades, de acordo
com as tendências do mercado nacional
e mundial. “Podemos desenvolver novas
tonalidades de azuis e verdes, por exem-
plo, baseados no que está acontecendo
no mundo e infuenciando as necessi-
dades dos consumidores. Além disso, o
consumidor está cada vez mais exigente
em relação às opções de cores, por isso
precisamos nos atualizar constantemente
e oferecer o que há de mais moderno ao
mercado”, reconhece Fernanda. E comple-
ta: “A tendência é que este mercado
cresça cada vez mais, já que hoje as
pessoas contam com uma liberdade maior
no momento da escolha das cores para a
decoração dos ambientes. Atualmente, é
possível encontrar com frequência espaços
decorados com mais criatividade e, com as
diversas tonalidades, é possível ‘brincar’
mais com as cores, garantindo infnitas
possibilidades de combinações.”
Ferramenta de marketing
A gerente de produto da Sherwin-Williams,
Patrícia de Carvalho Teixeira, lembra que o
sistema tintométrico foi implementado no
Brasil com o intuito de ampliar a opção
de cores no ponto de venda e substituir a
mistura manual realizada com a bisnaga
de cores. Entre as vantagens do sistema,
Patrícia cita a extensa quantidade de cores
e também a possibilidade do revendedor
e fabricante trabalharem com estoque re-
duzido.
“O sistema pode ser utilizado como forte
ferramenta de marketing e diferenciação
de serviços oferecidos aos lojistas e con-
sumidores. Desde sua entrada no mercado
nacional, a trajetória é de crescimento a
cada ano, fato que motivou outras empre-
sas de tinta que antes não trabalhavam
com isto a investir muito neste tipo de ser-
viço”, argumenta Patrícia.
A especialista de sistemas tintométricas
da Futura Tintas, Ana Cristina Gomes,
observa que, quando o sistema tintomé-
trico surgiu, e inevitavelmente os equi-
pamentos eram muito caros, não havia
muitas opções de modelos nem de forne-
cedores. Esses entraves fizeram com que
o sistema tintométrico ficasse restrito a
algumas lojas. “Com o passar dos anos,
os preços dos equipamentos diminuíram,
as opções de máquinas e de fornecedo-
res aumentaram e, naturalmente, houve
melhores condições na forma de paga-
mento, fatos fundamentais para tornar
mais acessível a efetivação da compra.”
Para este ano, há perspectivas de cresci-
mento de 5% a 10% em relação ao ano
passado, já que o perfil do consumidor
também está mudando. O apelo está
direcionado à sensação de cores e não
mais somente em uma pintura nova. A
procura por cores personalizadas ganha
cada vez mais espaço, ou seja, destaque
no mercado de tintas.