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artigo
O sistema tintométrico chegou efetivamente
ao Brasi l no segundo semestre de 1992.
Algumas tentativas anteriores de lançamento
entre as décadas de 70 e 80 acabaram não vin-
gando. O sistema já existia nos EUA desde a
década de 50, e na Europa, desde a década de
70. Talvez tenha sido a inovação do mercado
internacional de tintas que mais demorou a
chegar ao Brasi l e ao Mercosul .
A Tintas Coral , na época pertencente ao Grupo
Bunge, foi a pioneira no lançamento, acompa-
nhada em seguida pela Tintas Renner e, pos-
teriormente, pela Sherwin-Wi l l iams e Suvini l ,
nesta ordem. A grande diferença entre o lan-
çamento no Brasi l e em outros países mundo
afora foi a decisão da Bunge/Tintas Coral de
entrar no mercado exclusivamente com máqui-
nas automáticas de última geração. Em outros
mercados, mesmo com lançamentos em épocas
próximas ao lançamento no Brasi l e Mercosul ,
optou-se sempre por iniciar com máquinas ma-
nuais, depois, gradativamente, entrar com as
semi-automáticas e automáticas.
Fora todas as vantagens compet i t ivas que o
sistema t intométr ico trazia, no Brasi l optou-
-se por ut i l izar o sistema como forma de agre-
gar imagem de vanguarda e tecnologia à em-
presa e à marca, suger indo aos revendedores
deixarem o sistema o mais exposto possível
dentro do ponto de venda. Talvez esse tenha
Sistema tintométrico
19 anos de Brasil - 1992 / 2011
“O sistema tintométrico levou o público
feminino para o ponto de venda; atualmente,
as mulheres são as maiores responsáveis pela
decisão de pintar e pela escolha da cor”
*Por Sérgio Dennis Campéas