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conjuntura
Construção civil deverá crescer 5% até o final de 2011
Crescimento deverá ser sustentado na ordem de 4% a 5% ao ano, segundo dados do SindusCon-SP
O aumento de 31% do PIB da construção civil entre 2005 e 2010 foi consequência de uma forte demanda do setor, cuja perspectiva de crescimento até o
fnal de 2011 gira em torno de 5%. É o que mostram os últimos dados do SindusCon-SP (Sindicato da Indústria da Construção no Estado de São Paulo),
divulgados no 5° Concrete Show, realizado no Expo Center Imigrantes em agosto.
Segundo SergioWatanabe, presidente do SindusCon-SP, a construção civil continuará crescendo uma vez que a “cadeia produtiva do setor está engajada
para equacionar saídas para os diversos gargalos que enfrenta, tais como a necessidade de atrair e qualifcar mão de obra e de industrializar os processos
construtivos para elevar a produtividade”, afrmou.
Entre as expectativas de crescimento da construção civil estão a entrega de 630 mil casas do Minha Casa MinhaVida entre 2011 e 2012, a contratação no
segmento de preparação de terrenos, considerado um bom indicador antecedente da atividade setorial e a procura por ativos de maior rentabilidade, que
deverá trazer os capitais novamente para o país. Além disso, o setor visa capacitar ainda mais seus funcionários, tendo em vista que, de 2003 para 2011,
houve um aumento de 50%no número de empregos gerados pela construção civil, alcançando a marca de 3.026.011 trabalhadores com carteira assinada.
Vendas de material de construção crescem 1,5% em agosto
Segundo estudo realizado pelo Ibope, 70% das lojas esperam
crescimento acima de 10% nas vendas em setembro
O varejo de material de construção teve um discreto crescimento no
volume de vendas em agosto, de acordo com a pesquisa mensal da
Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção
(Anamaco) em parceria com o Ibope Inteligência. Na comparação com o
mês de julho, o incremento foi de 1,5%. Já em relação a agosto do ano
passado, o crescimento foi de 4%. O setor acumula 5,5% de crescimento
nos últimos 12 meses, índice próximo às previsões, que permanecem em
6% para este ano de 2011.
Das 10 categorias analisadas no estudo, apenas duas, metais e arga-
massas, não apresentaram crescimento, fcando estáveis.  O destaque
do mês fcou com os tubos de PVC, que apresentaram um crescimento
de 8% nas vendas. Interruptores, cal hidratada, cerâmica e cimento
cresceram 2% no período.
Um dos fatores que podem ter infuenciado a estabilidade das vendas
nos últimos meses é o relativo aumento de preços. De acordo com o
Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos
(Dieese), alguns itens tiveram variações, com destaque para as tintas
(5%), azulejos (5,5%), argamassas (11%) e tijolos (9,7%). Segundo
Cláudio Conz, presidente daAnamaco, estas oscilações estão dentro das
expectativas infacionárias.
Para Conz, o que chamou a atenção mais uma vez foi a grande expec-
tativa dos comerciantes para o mês subsequente. “A previsão geral para
setembro é muito otimista para quase 70% dos comerciantes entrevis-
tados pelo Ibope Inteligência”, conta. “Com o fnal do ano chegando, a
tendência é realmente que as vendas cresçammês a mês, especialmente
em determinadas localidades do País, que têm apresentado crescimento
acima da média”, acrescenta.
Conforme dados da entidade, na Região Norte o comércio de material
de construção tem apresentado um crescimento contínuo, bem acima
das demais regiões. No mês de julho, o setor apresentou desempenho
de 5% em relação a junho. Em segundo lugar, fcou a Região Sul com
2,87%, seguida da Nordeste, com 2,16% e do Centro-Oeste, com
0,13%.Apenas a Região Sudeste não apresentou crescimento.
De acordo com o presidente daAnamaco, várias áreas do Brasil apresen-
tam um enorme potencial de aumento de vendas. “Temos visto cidades
como Parauapebas, Marabá, Palmas, Rio Branco, que têm apresentado