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arte no muro
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Grafite, o estilo de vida colorido de “ser”
A grafiteira Katia Suzue vive ao “pé da letra” essa arte e hoje não se vê com outra preferência ou hobby
Por Nany Cardoso
Será o grafite uma arte que embeleza
e enfeita as cidades ou seria apenas
um estilo que não obteve evolução
desde quando se originou, tempos
atrás, durante a antiguidade?
Hoje, para alguns, o grafite trata-se
apenas de uma “pichação evoluída”,
já para outros, uma arte contempo-
rânea urbana. O fato é que o grafite
está presente em diversas partes
de uma cidade, como em banheiros
públicos, fachadas de edifícios, muros,
casas abandonadas, ônibus, metrô,
orelhões, postes, monumentos públi-
cos e outros lugares expostos. Aceito
ou não pela maioria da sociedade,
sempre será necessário conviver ou
ver esse estilo colorido por aí.
No Brasil deste momento, alguns “pin-
tores” se notabilizam ao empregar a
estética do grafite, utilizando-se, geral-
mente, de tintas e sprays coloridos para
sua confecção. Entre esses pintores,
Katia Suzue, artista plástica e urbana, é
um exemplo que se destaca, pois atribui
o grafite a uma ideologia artística que
enfeita o dia a dia das pessoas: “O
grafite hoje na minha vida é um estilo
de viver, é o meu mundo, uma priorida-
de social e também um hobby, exemplo
disso é que todos os meus amigos são
grafiteiros. Há anos costumo comemorar
a data do meu aniversário com uma
festa e sempre reúno todos para pintar
a fachada da minha casa. A cada ano
fazemos um desenho novo, a satisfação
é completa, com muita alegria ao ver
o resultado do trabalho em união”,
destaca.
A grafiteira Katia nasceu no Brasil, mas
só foi aguçar seu “feeling” com a arte
na cidade de Gifu, no Japão, onde es-
tudou a língua japonesa, pintura e dese-
nho com conceituados artistas plásticos
japoneses, como Naka Massahiro e
Kaoru Naka, cartunista do jornal Chuni-
chi Shimbun. Ao retornar para o Brasil,
Katia, amante da escultura e pintura,
resolveu fazer desenhos para estúdios