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pistolas de pintura
Pintura mais “limpa”
Novas tecnologias proporcionam aos sistemas de pintura menos poluentes e
mais qualidade na pintura, beneficiando o meio ambiente e o pintor
Desde meados da década de 90, o Brasil
pegou carona nas novas tecnologias em
sistemas de repintura automotiva prati-
cadas na Europa, em função da rígida le-
gislação aplicada no continente, que não
permite o uso de solvente nesse processo.
Apesar de o Brasil ainda não ter uma legis-
lação que regulamente o processo de pin-
tura, os sistemas que proporcionam pouco
ou nenhum poluente têm sido absorvidos
pelas oficinas, inclusive pelas concessioná-
rias de veículos importados, que seguem
os padrões aplicados em seus países de
origem. Nesse contexto, aos poucos, os
profissionais de repintura, que eram tão
tradicionais, se veem agora em uma nova
realidade, diga-se, muito mais saudável.
André Da Poian, diretor da Multimaq, ob-
serva que estamos entrando em contato
com um sem número de marcas e modelos
que não participavam do mercado há me-
nos de dez anos. “Esta variedade é bastan-
te salutar, pois ajuda a abrir a mente dos
usuários para novas tecnologias, formas
de pulverização e aplicação das tintas. O
uso de pistolas que ajudam na redução de
‘over spray’ também é uma realidade que
traz o apelo da redução de emissão de po-
luentes e da economia de tintas.”
Redução de custos
A própria necessidade de reduzir o des-
perdício de tinta em função do seu custo,
explica Da Poian, direcionou o mercado de
pistolas para modelos de baixa pressão
(LVLP / HVLP) e disseminou o uso de pis-
tolas alimentadas por canecos superiores,
ao invés dos tradicionais inferiores dos
anos 80 e início dos 90. A busca de uma