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PERSONALIDADES - perfil em cores
A jornalista “multifuncional”
Erica Reis retrata as cores como particularidade pessoal, comportamental
e cotidiana, e destaca gosto pela sua profissão “certeira”
A jornalista fã das cores Eri-
ca Reis, comunicóloga que
adora cores e acredita no
poder comportamental que
estas podem incluir na vida
das pessoas, tem como pre-
ferência particular as cores
azul, preto, verde bandeira e
vermelho.
Na opinião da apresenta-
dora, as cores e tonalidades representam o estado de espírito das
pessoas: “A mulher tem muito mais identidade com as cores do que o
homem. Dentro da moda, por exemplo, ela escolhe a cor com a qual
ela se identifica mais. Seguindo esse padrão, o vermelho significa se-
dução; a mulher usa um batom ou vestido vermelho quando ela quer
mostrar feminilidade; já com o amarelo ela quer ressaltar um estado
de prosperidade; e quando usa preto, ausência de cor, ou até mesmo
luto, ambas geralmente refletem o ‘sentimento’ do dia”, opina Erica.
Segundo ela, por padrão, no inverno geralmente as pessoas usam
tons escuros, voltados para o preto; já na primavera, cores vivas e
florais. “O lance das cores é muito importante. A moda, por exemplo,
na maioria das vezes segue essa tendência por se tratar de momento,
harmonia e estado de espírito. Particularmente, adoro cores, só não
gosto muito de rosa, porque quando era pequena minha mãe sempre
aderia a essa cor para tudo. Em se tratando de decoração, eu prefiro
o neutro, apenas com alguns elementos de cores para produzir um
efeito especial, ou até mesmo somente para dar charme ao espaço”,
destaca Erica.
Dentre suas paixões, como viajar, ir ao cinema, teatro etc., Erica
destaca um dos seus maiores prazeres, que é o de comer bem. Ela
ressalta que adora culinárias japonesa, italiana, tailandesa e muita
salada. Até na hora de comer a jornalista realça o efeito das cores:
“O conjunto de cores tem que estar presente na própria alimentação,
por exemplo, quando conversamos com uma nutricionista a primeira
dica de como comer bem é comer ‘colorido’, ou seja, se alimentar
corretamente com diversos vegetais, legumes e carnes, afinal, a cor
do prato é seu atrativo.”
Além desses hobbies, Erica, também evidencia o seu gosto pela pro-
fissão de jornalista, mestre de cerimônias, locutora e apresentadora
de vídeos institucionais: “Sempre gostei de falar. A comunicação é a
maneira mais nobre de expressar valores e opiniões. É assim que de-
monstramos nossas emoções. Tinha fama de ‘tagarela’ na infância, e
naquele tempo não pensava que as palavras, histórias e informações
me renderiam frutos preciosos na longa estrada que estava por vir.”
A comunicóloga diz que apenas no final do Ensino Médio descobriu
sua vocação para o jornalismo. “Estudar nos Estados Unidos me
proporcionou aulas técnicas do gênero, que até hoje me fascinam.
A experiência no exterior só me fez ter a certeza de que o jornalismo
brasileiro é um dos melhores do mundo. A parcialidade existe, é fato,
assim como em todas as profissões. O grande desafio é não deixar de
acreditar no peso da informação e sua responsabilidade em divulgá-
-la”, garante.
Erica iniciou sua carreira no meio impresso, fazendo apuração de no-
tícias; em seguida, foi apresentar um telejornal regional em Osasco,
na Grande São Paulo. Logo de-
pois, foi para o canal da Net,
onde fazia um programa diá-
rio de música e entretenimen-
to. No último ano de faculdade
começou a trabalhar na Rede
Record de Televisão, onde
compreendeu melhor todo o
processo da informação na
tevê. Hoje, está no programa
BandNews TV e, paralelamen-
te, no canal Terraviva, do Gru-
po Bandeirantes, apresentan-
do semanalmente um jornal
em inglês, transmitido pelo
canal americano RFD.
Por Nany Cardoso