Page 22 - 123

Basic HTML Version

22
imobiliária”, evidencia a chefe administrativa.
Ela ressalta ainda que os profissionais do
setor têm à disposição os cursos de “Pintura
Decorativa” e “Pintor de Obras”, que visam
capacitar pintores da área imobiliária que
atuam no mercado e incluem aula expositi-
va, exercícios práticos, trabalhos em grupo e
individual: “Durante os cursos, são utilizados
catálogos, normas técnicas, apostilas, vídeos e
revistas especializadas, além de oficina práti-
ca, para ampliar a gama de informações des-
ses profissionais”, completa.
Telma, da Abrafati, aponta que é preciso
investir em programas de treinamento e ca-
pacitação de pintores, ao mesmo tempo em
que se busca incentivar a fixação dos indiví-
duos na profissão de pintor, valorizando-os e
reconhecendo-os, para que possam se dedicar
ao aprimoramento constante. “O mercado de
trabalho exige profissionais que se atualizem
e reciclem os conhecimentos continuamente,
mas para isso é necessário
que se mantenham na ativi-
dade”, explica.
VALORIZAÇÃO
De acordo com pesquisas, a
falta de mão de obra capa-
citada foi considerada um
dos fatores que mais podem
atrapalhar o crescimento da
construção civil, sendo isso
um risco para o setor de tin-
tas. As entidades saem cada
vez mais à procura de ser-
viços, melhorias e expansão
para uma melhor valorização
profissional.
Para Telma, da Abrafati, o mercado tem que
valorizar a profissão e os indivíduos que nela
atuam: “Ao avaliar, capacitar e reconhecer
profissionais, estamos contribuindo para esse
objetivo, por exemplo, com o Programa
Pintor Profissional, da Abrafati, o pin-
tor recebe o cartão de identificação do
programa, que comprova a sua habili-
tação técnica, e conta com um impor-
tante diferencial, que é valorizado pelo
consumidor. Esses profissionais são in-
cluídos no Cadastro Nacional de Pinto-
res de Imóveis, disponível para consul-
ta na internet, e conseguem melhores
serviços, também por serem indicados
pelos lojistas que querem prestar mais
um serviço aos seus clientes.”
“Atualmente, o programa conta com
15,2 mil inscritos e 4 mil aprovados.
Vale ressaltar que essa é uma inovado-
ra iniciativa de capacitação profissional
desenvolvida pela Abrafati e represen-
ta uma resposta à crescente demanda
por mão de obra qualificada para a
construção civil”, destaca Telma.
Olinda observa que é preciso contribuir
para um crescimento harmônico do mercado
através de ações que valorizem a tinta e o ato
de pintar:“Nosso papel é gerar oportunidades
de aperfeiçoarem seus conhecimentos e téc-
nicas de pintura, além de se atualizarem com
relação às novidades em produtos e serviços
existentes no mercado e dessa forma, poden-
do garantir o reconhecimento do consumidor
final e dos fabricantes de produtos, assegu-
rando sua valorização como profissional.”
“O Sitivesp tem como missão atuar a favor do
desenvolvimento de toda a cadeia produtiva,
e a valorização dos profissionais do setor é
fundamental para isso. O segmento tem en-
frentado um sério problema de escassez de
mão de obra especializada e qualificada, um
dos principais gargalos do próprio setor da
construção civil como um todo. Não apenas
a entidade, mas as indústrias associadas ao
Sitivesp têm desenvolvido ações no sentido
de focar os mesmos objetivos no que diz res-
peito à qualificação de mão de obra. Assim,
diversos fabricantes oferecem treinamentos
e materiais informativos para ampliar o nível
de qualificação dos pintores e também dos re-
vendedores, e os resultados têm sido bastante
positivos”, finaliza a chefe administrativa do
Sitivesp.
Telma Florêncio, gerente administrativa e de marketing da
Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas (Abrafati)