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conjuntura
Programa Minha Casa, Minha Vida atinge marca de
1 milhão de construções
Mais de 60 milhões de litros de tintas já foram fornecidos para o programa Minha Casa, Minha Vida
A presidenta Dilma Rousseff anunciou em agosto que o Programa Minha Casa, Minha Vida
atingiu a marca de 1 milhão de casas e apartamentos construídos.
A informação, divulgada no programa semanal de rádio Café com a Presidenta, significa a
utilização de pelo menos 60 milhões de litros de tintas com qualidade reconhecida nesses
imóveis.
“Além de estimular a cadeia da construção, esse programa tem um forte compromisso com
a melhoria da qualidade dos materiais de construção, como as tintas. Nas suas obras, só
podem ser utilizados produtos em conformidade com as normas técnicas, o que beneficia o
consumidor”, afirma Dilson Ferreira, presidente-executivo daAbrafati.
A meta do governo é contratar 2,4 milhões de residências até 2014, com uma estimativa de
investimentos de R$ 150 bilhões. O papel do programa no desenvolvimento econômico e social foi ressaltado por Dilma Rousseff.
“Toda casa, para ser construída, precisa de cimento, tijolo, areia, fios, torneiras, cerâmica, tinta e outros materiais. Para fornecer esses materiais, as indústrias
de todo o País têm de contratar mais trabalhadores e aumentar a produção de suas fábricas”, disse. “Minha Casa, Minha Vida ajuda toda a população do
Brasil, porque faz a roda da economia brasileira girar”, destacou a presidenta, segundo informações divulgadas pelaAgência Brasil.
Abramat conversa com Mantega sobre novas medidas
Na reunião foram discutidas questões importantes do setor de materiais de construção
A Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Construção (Abramat) se reuniu no final de agosto, em Brasília, com o Ministro da Fazenda, Guido
Mantega. Na pauta,Walter Cover, presidente da associação, enfatizou a necessidade de se aprovar novas medidas que impulsionem o setor da construção
e que possa haver ummaior equilíbrio entre setores incentivados pelo governo.
“As vendas da indústria para o varejo ainda sofrem com as dificuldades que o tomador de crédito encontra e, para isto, é necessário facilitar a aprovação
do crédito para famílias que pretendem reformar sua moradia. Além disso, as vendas para obra de infraestrutura ainda estão bem aquém do esperado”,
comentou Cover.Ainda sobre a reunião, aAbramat informou que está preocupada com a queda nas intenções de investimentos da indústria, que caiu para
67%, quando a média no ano passado foi de 76%.
“Este é o momento certo para que seja implementado um conjunto de novas medidas de incentivo para o setor, que também aguarda medidas para reduzir
o custo da energia e da folha de pagamentos”, complementa Cover.
Na reunião foi feito um balanço detalhado da evolução de vendas, preços, custos, importações, exportações e geração de empregos. Todos os presentes
reconheceram o esforço que o Ministro Mantega vem fazendo para desonerar o setor produtivo. “Neste ano já houve uma grande renúncia fiscal com as
medidas implementadas, mas mesmo assim acreditamos há espaço para novos incentivos, onde o setor possa contribuir para que a economia cresça em
ritmo de 4% até o final de 2012”, explica o presidente daAbramat.
Ainda de acordo com Cover, seria igualmente importante neste momento de retomada que o governo do Estado de São Paulo reconsiderasse os novos
valores da substituição tributária dos materiais de construção.“Os novos valores são muito altos e elevam o ICMS a serem pagos, aumentando dessa forma
os custos na indústria e no comércio”, finaliza.