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também impulsionada pela menor demanda por parte dos fabri-
cantes de tintas.”
Segundo Tiago Heleno Forte, gerente de marketing da Brasilata, o
setor de embalagens metálicas se comportou de forma razoável,
não apresentou forte crescimento, mas manteve a expansão de
3%: “A demanda não registrou queda, porém houve redução acen-
tuada nos preços de latas e baldes de aço devido ao acirramento
da concorrência.”
Rafael Fernandes, executivo de vendas da Metalgráfica Itaquá,
aponta que o mercado de embalagens metálicas, de uma maneira
geral, se comportou de forma mais cautelosa com relação ao com-
portamento de compra, ou seja, as empresas mantiveram estoques
baixos por conta das incertezas que o mercado apresentava. Hou-
ve aumento da folha metálica, o que causou reajustes nos preços.
Para o gerente geral da Metalgráfica Renner, José Victor Basso,
com o fraco desempenho da economia nos primeiros meses do
ano, o mercado de embalagens metálicas não teve um bom de-
sempenho no ano de 2012, ficando abaixo do esperado. “O mer-
cado sentiu a retração nas vendas dos diversos segmentos que
consomem embalagens metálicas, tendo sido marcado também
por um acirramento muito grande da concorrência nos principais
mercados de embalagens metálicas”, afirma.
Ronaldo Martins, diretor executivo da Novalata, expõe que o ano
de 2012 foi um ano difícil, de alta concorrência e mercado parali-
sado: “Foi um ano que ‘andou de lado’ para o setor. Lutamos for-
temente para não perder mercado e restabelecer nossa presença
frente aos produtos alternativos.”
EXPECTATIVAS DE CRESCIMENTO
Embora as previsões para este primeiro semestre de 2013 não se-
jam boas, Basso, da Metalgráfica Renner, acredita que o segundo
semestre será positivo, com um crescimento continuado dos seto-
res da construção civil e da indústria em geral, atendidos pelo seg-
mento de tintas e vernizes e, com isso, o conjunto do ano deverá
fechar com crescimento na faixa de 4% a 5%.
Lozargo, da Cerviflan, aponta que, de umamaneira geral, a Cerviflan
estima crescer 10%em2013,montante superior ao anopassado.So-
mando as divisões de aerossol e química, a empresa transforma 2,5
mil toneladas/mês. Até o fim de 2013, serão 2,9 mil toneladas/mês.
O gerente comercial da CMP, Adriano Marson, realça que a con-
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