Page 17 - 129

Basic HTML Version

17
O mercado de tintas vem em uma cres-
cente considerável, em razão do grande
aumento que a construção civil continua
obtendo nesses últimos anos. Para Fernan-
des, da Metalgráfica Itaquá, esse mercado
vem exigindo principalmente garantias de
durabilidade de seus produtos perante as
embalagens, aonde nossa empresa, cons-
tantemente, vem aperfeiçoando os proces-
sos produtivos. “Todo material entregue
aos nossos clientes é acompanhado de
laudos técnicos de vistoria daquela pro-
dução. Isso garante aos nossos clientes a
procedência daquele material e nos per-
mite a rastreabilidade em caso de alguma
não conformidade.”
Basso, da Metalgráfica Renner, aponta que
as principais exigências e necessidades
das embalagens metálicas no mercado de
tintas são a resistência ao manuseio e ao
empilhamento, garantia de uma perfeita
estanqueidade, que a embalagem seja re-
sistente ao transporte e estocagem, e que
possua um sistema de abertura que facilite
o uso da lata após o envase e fechamento,
além de considerar os métodos e proces-
sos dos enlatadores.
SUSTENTABILIDADE
Em se tratando de sustentabilidade, Lo-
zargo Filho, da Cerviflan, aproveita para
destacar que a empresa foi a primeira
fábrica de embalagens metálicas que
nasceu amigável. “O produto inicial, em
1976, era justamente a sucata da lata. A
empresa não utiliza, desde 1982, chumbo,
estanho ou qualquer outro elemento quí-
mico na solda das embalagens metálicas.
Na litografia, as tintas usadas são à base
de água. O processo de cura é por UV, o
que implica menor consumo de energia
e a não emissão de solventes na atmos-
fera. Todos os retalhos são encaminhados
a uma siderúrgica. Importante mencionar
ainda que o próprio aço é amigável ao
meio ambiente; uma vez descartado, ele
volta ao estado natural. Além disso, tem
um lead time (processo que envolve toda
a cadeia de produção, do planejamento da
embalagem ao envase) de 45 dias e per-
mite várias possibilidades de decoração”,
explica o diretor presidente. Fernandes, da
Metalgráfica Itaquá, evidencia que além
de todo o resíduo comum ser separado
dentro da empresa através de coletores in-
dividualizados, “temos o cuidado de enviar
todo o resíduo industrializado para empre-
sas especializadas e certificadas em coleta
do mesmo. Temos o programa interno da
‘boa vizinhança’ que estimula os associa-
dos a zelarem pelo seu ambiente e fazer
uso consciente dos materiais.”
De acordo com Basso, da Metalgráfica
Renner, a discussão sobre sustentabilida-
de em nível mundial faz com que todos
os segmentos da sociedade passem a se
preocupar com o futuro do planeta: “A
forte pressão dos ambientalistas e da so-
ciedade é para uma maior defesa do meio
ambiente e isso já está influenciando no
desenvolvimento e na escolha dos produ-
tos a serem utilizados para a fabricação
das embalagens e a lata de aço é um  di-
ferencial. Por ser resistente, suporta con-
dições críticas de temperatura, transporte
e empilhamento, proporcionando maior
segurança contra vazamentos de produtos
nocivos ao meio ambiente. Buscando aten-
der a determinações da Política Nacional e
Estadual de Resíduos Sólidos, o nosso seg-
mento de embalagens metálicas, através
da Associação Brasileira de Embalagens
de Aço (Abeaço) está viabilizando projetos
para atender a legislação, e a Metalgráfica
Renner está integrada e empenhada neste
processo”, salienta o gerente geral.