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SISTEMA
TINTOMÉTRICO
Lojas de Tintas
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O número de venda de automóveis no Brasil chegou a níveis
históricos e o País se manteve como o quarto mercado con-
sumidor de carros do mundo, com a venda de 2,1 milhões de
unidades, entre carros de passeio e veículos comerciais leves,
comercializados nos sete primeiros meses de 2013. Estamos
atrás da China (12,3 milhões de unidades), Estados Unidos (9,1
milhões de unidades) e Japão (3,2 milhões de unidades).
Tantos carros circulando significa que no futuro vão precisar de
pequenos reparos, como ajustes na pintura. Esse tipo de serviço
já é muito procurado, mas com o aumento da frota a tendência
é que ele cresça expressivamente e os fabricantes de sistema tin-
tométrico revelam as estratégicas usadas para agradar esses con-
sumidores que aquecem diversos setores automotivos no Brasil.
Posicionamento do sistema Brasil
x
Europa
Mesmo o Brasil tendo alcançado bons números no consumo de
carros, a venda de equipamento tintométrico automotivo não
pode ser comparada a países mais desenvolvidos, pois a frota de
diversos países é extremamente maior. “Nos EUA, o número de
veículos em circulação é cinco vezes maior que o Brasil, com qua-
se 250 milhões de veículos (fonte: Anfavea). O nosso país tem difi-
culdade com a mão de obra, que não acompanhou o crescimento.
Este cenário prejudica o mercado de reparação. Em movimento
contrário a esse cenário é a nova geração de oficinas que está
Sistema
Crescimento
contínuo da
frota de veículos
promete futuro
promissor para o
sistema tintométrico
automotivo
surgindo: empresários jovens com visão para o futuro e organiza-
ção estão com suas empresas de reparação tomadas de serviços.
O Brasil já vem aumentando o número de tintométricos, porém
para que possa chegar próximo ao mercado americano e euro-
peu terá que ter a mesma proporção de veículos, situação essa
que dependerá de muitas variáveis internas e externas, como
câmbio, economia, empregabilidade, renda per capita e, princi-
palmente, investimento na formação e capacitação de profissio-
nais dessa área. Por esse motivo, o foco não deve estar em igualar
ou ultrapassar o número de tintométricos, mas sim em qualificar
e aumentar a produtividade das oficinas utilizando o sistema”,
aponta Reinaldo Richter, diretor superintendente da WEG Tintas.
Juliano Veiga, gerente comercial da Corob, trabalha com sistemas
tintométricos desde 1998 e conta que no Brasil o maior desen-
volvimento do mercado aconteceu na linha decorativa, devido ao
massivo investimento dos “big players” a partir de 1994. “Vejo
com bons olhos o desenvolvimento do sistema tintométrico, pois
o consumo dessa opção de tinta preparada ainda é muito baixo,
não superando 25% em comparação com a Europa e EUA, que
chegam a cerca de 90%.” Para Sandro Lemos, coordenador de seg-
mento de mercado, e Rodrigo Soares, coordenador de produtos
da Sikkens, uma maneira de aquecer o mercado é com a criação
de legislações que regularizem o limite de VOC. “A presença de
uma legislação exercerá um papel fundamental no tipo de mate-
aquecido