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Mas ele ainda pontua que, de forma geral, a
maior procura no mercado é pela rapidez da
aplicação e redução de custos para o profs-
sional. Com a rápida secagem dos solventes
aromáticos, há possibilidade de aplicar a se-
gunda ou terceira demão em pouco tempo.
Como ressalta Rodrigo Palota, diretor-geral
da Sulan, defnitivamente nada se compa-
ra à água como parte volátil, integrando-se
naturalmente ao ar. Nesse sentido, ele lista
na parte de vantagens, o fato de o odor ser
baixíssimo e de a limpeza do equipamento ser
feita também com água, o que não agride a
saúde do pintor.
A redução de custos das resinas base água
deve-se também ao fato de a diluição ser feita
com a própria água e não com os solventes
(thinners) convencionais e pela grande oferta
de cores, hoje, um dos atributos necessários à
boa aceitação do produto no mercado. “É ní-
tida a crescente preocupação do consumidor
com a qualidade e inovações tecnológicas,
que possibilitem, ao mesmo tempo, produ-
tos de grande efciência e durabilidade, bem
como a utilização de matérias-primas não po-
luentes”, observa Maurício Santos, gerente de
vendas da Brasilux Tintas.
No ponto-de-venda
Apesar de a resina acrílica já ser um produto
consagrado no segmento de tintas dentro do
varejo/trade, quando se fala em consumidor
fnal ainda há muito para ser desenvolvido,
ampliado e estimulado para que os usuários
tenham o perfeito entendimento dos benefí-
cios desses produtos em projetos decorativos
e de preservação, ampliando, consequente-
mente, o consumo. “Para se ter uma idéia do
grande potencial desse mercado é só olhar
a quantidade de telhados e as superfícies de
pedras e pisos que podem ser protegidos por
resinas acrílicas”, verifca Munhoz.
Indagado sobre se os lojistas têm a exata no-
ção das reais funções das resinas acrílicas, o
profssional revela que atualmente a partici-
pação desses produtos nos negócios de uma
loja de tintas ou material de construção ainda
é bastante incipiente. Segundo ele, o varejo
ainda segue a origem do negócio de resinas
de décadas atrás, indicando sua utilização
para usos bem tradicionais, como pintura de
telhas, pisos de ardósia e pedras.
Tambémna opinião deVasconcellos os lojistas
ainda requerem maior conscientização sobre
as reais vantagens das resinas acrílicas e para
que tipos de ações indicá-las. No caso de uma
venda industrial, o profssional percebe que
ainda existe a possibilidade de se argumen-
tar sobre os males dos solventes aromáticos
e de tomar medidas preventivas através da
utilização de EPIs (equipamentos de proteção
individual). “No varejo, o vendedor coloca na
prateleira aquilo que o aplicador procura e
possui pouco contato com a indústria, que se
preocupa com a sua qualidade de vida.”
Mesmo assim, os fabricantes já percebem que
o varejo vem se adequando cada vez mais
às novas tecnologias, tanto que existe uma
crescente penetração dos produtos base água
dentro do varejo, o que faz com que os líderes
desse segmento sigam apresentando inova-
ções. “Mundialmente, já existem normas que
restringem a quantidade deVOC em tinta, por
exemplo, que auxiliam no entendimento por
parte dos lojistas. Acreditamos que isso pode
(e deve) eventualmente chegar ao Brasil”, vi-
sualiza David Ivy Jr., gerente de marketing da
Sherwin-Williams
A necessidade de mais informações sobre o
produto resinas e seu potencial de consumo
faz com que as empresas implementem, cada
vez mais, ações que auxiliem os lojistas, assim
como os profssionais de venda a explorar me-
lhor esse mercado.
A Hydronorth, por exemplo, vemdesenvolven-
do várias ações nos pontos-de-venda no sen-
tido de educar o cliente, balconistas e pintores.
Além disso, distribui materiais que incentivam
e ajudam o consumidor a tomar a decisão
pelo uso de resinas acrílicas.
Já o foco da Brasilux é enfatizar a preocupa-
ção da empresa com a saúde do consumidor,
dos profssionais da área (pintores, arquite-
tos e decoradores) e com o meio ambiente.
“Queremos realçar a oferta de mais de 10 mil
cores no nosso sistema tintométrico Brasimix
e orientar nossos parceiros sobre os benefí-