Dificuldades
à vista
edição de março de Paint & Pintura traz uma das reporta-
gens mais importantes do ano – Distribuição de Produtos
Químicos no Brasil, para a qual realizei um levantamento
de como as empresas estão se sobressaindo na questão
do atendimento e dos serviços oferecidos aos clientes
perante a crise mundial. A nítida impressão é que as
distribuidoras estão cumprindo cada qual com a sua parte, aprimo-
rando seus serviços e fazendo o que é possível para ultrapassar da me-
lhor maneira este momento tão difícil que o mundo está enfrentando.
Os reajustes são inevitáveis em toda a cadeia produtiva; as dificulda-
des estão cada vez mais presentes, principalmente, pela acentuada
queda de atividades, sobretudo em alguns segmentos. Mas o mercado
em geral está reagindo com muita calma e responsabilidade, e é disso
que o Brasil precisa no momento. Não podemos simplesmente nos de-
sesperar e tomar atitudes drásticas.
É fato que não se pode fazer vistas grossas à crise mundial, até por conta
dos inúmeros malefícios que ela já vem provocando. Fica o exemplo de
empresas que, na medida do possível, mantêm suas ideologias sólidas,
atendimento e serviços de primeira linha, total respeito aos seus clientes,
qualidade assegurada, produtos de alta performance e busca da excelên-
cia. Essas, sem dúvida, conseguirão sair fortalecidas do furacão da crise.
O mesmo panorama pode ser observado no mercado de dióxido de ti-
tânio. As dificuldades assombram os fabricantes dessa matéria-prima,
mas em função da importância que ela tem na qualidade das tintas –
incluindo sua capacidade de aumentar a performance do produto –, as
expectativas de crescimento desse mercado são boas.
Apesar de, frente à atual conjuntura, ser muito complicado estabelecer
qualquer tipo de previsão para 2009 no mercado de tintas em geral,
uma coisa é certa: as empresas estão positivas e empenhadas para
saírem vitoriosas dessa avalanche, e é isso que importa. Não podemos
desanimar, mas ter muita cautela e paciência. Afinal, como já vimos
em outras oportunidades, o tempo cura qualquer ferida. E, como ensi-
na o ditado popular: vão-se os anéis, ficam os dedos.
Boa leitura!
Lucélia Monfardini
Revista PAINT & PINTURA
Ano 14, N.º 131 - Março 2009
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