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Março 2009
PAINT & PINTURA
Ciro Marino, diretor comercial da
Millennium/ Cristal Global para
América Latina
para níveis compatíveis com a si-
tuação presente. Operamos neste
primeiro trimestre a cerca de 50%
da capacidade. Vamos gerenciar
estoques de matérias-primas e
produtos acabados para otimiza-
ção de nosso capital de giro até
que o mercado encontre o seu
novo ponto de equilíbrio”, desaba-
fa Marino.
A Lomon também tomará medi-
das, como trabalho mais árduo,
bem como investimento em novas
unidades para suavizar os mo-
mentos de crise. “A Lo-
mon está expandindo sua
fábrica de TiO
2
(via sulfato)
de 80 mil toneladas/ano,
devendo atingir 200 mil
toneladas/ano até o final
de 2010. No mesmo ano de
2010 deverá iniciar tam-
bém sua unidade de TiO
2
(via cloreto) com 100 mil
toneladas/ano, que deverá
iniciar produção no segun-
do semestre de 2011. Por-
tanto, com uma produção
300mil toneladas/ano, será
um dos grandes fabrican-
tes internacionais de dióxido de
titânio”, antecipa Mori.
Substituição
A prática da substituição do dió-
xido de titânio pela carga mineral
com o objetivo de diminuir os
custos das tintas ainda acontece
no mercado brasileiro. Segundo
Vieira, da DuPont, essa busca por
aprimoramento do balanço entre
qualidade e custo nas formulações
sempre vai existir. “Nesse processo,
procuramos enfatizar e demons-
trar que a utilização de produto
de qualidade com maior valor
agregado resulta num custo total
menor para nossos clientes, e que
o menor custo de aquisição do
produto não representa necessa-
riamente maior economia. Temos
um largo histórico em demonstrar
a vários clientes grandes econo-
mias pela utilização de dióxido
de titânio de alta qualidade, que
proporciona maior cobertura,
uniformidade de propriedades
lote após lote, melhor dispersão
e desempenho de entrega. Um
exemplo disso é que recentemente
lançamos no mercado o R-902+,
que possui como proposta de valor
uma dispersão mais fácil e proces-
sabilidade para nossos clientes, ou
seja, menor custo total. A mensa-
gem foi claramente compreendida
e o produto já é líder de mercado.”
Já para Mori, da Ecoquimica, essa
prática é uma tendência em deter-
minados fabricantes de tintas que
atuam no mercado de baixo custo
e qualidade. “Acredito que afetará
no máximo 15% do mercado de
dióxido de titânio.”
Marino, da Millennium/Cristal
Global, explica que esse fenômeno
ocorreu com grande intensidade
entre 1999 e 2003, durante o perí-
odo de depreciação do real frente
ao dólar, que é a moeda utilizada
na base de discussões de preço
para o TiO
2
. “Porém, com a inicia-
tiva e ações da Abrafati, por meio
de seu Programa de Qualidade,
que define desempenho mínimo
para as tintas imobiliárias, foram
definidas normas que sustentam
e justificam o valor e qualidade
para produtos do setor. Desde
então, notamos a reversão da ten-
dência, pois o TiO
2
é o responsável
Helio Mori, gerente comercial da
Ecoquimica, representante exclusivo
da Lomon no Brasil
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