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Maio 2009
PAINT & PINTURA
to, que tiveram que
ser realizados, o que
minimizou a queda
de demanda sentida
na linha de manuten-
ção.”
Sérgio Medeiros, gerente técnico-
comercial da Graúna Química,
afirma que a indústria química
em geral foi afetada pela crise e
com o mercado de emulsões não
foi diferente. “Nesse caso a receita
é a mesma daquela aplicada em
outras linhas, ou seja, fidelizar
clientes, ressaltar as vantagens
técnicas dos produtos, disponi-
bilizar suporte técnico full time,
flexibilizar prazos, preços e rever
margens. Em alguns casos a queda
nas vendas é inevitável, o que se
deve fazer é conduzir as negocia-
ções de forma a obter um resul-
tado que seja interessante para
os dois lados e assim manter um
nível aceitável de vendas concre-
tizadas.”
Na visão de Mauro Cataldi
Simões, gerente comercial da
GAP Química, a crise econômi-
ca mundial reduziu o crédito de
maneira geral, causando impacto
no mercado da construção civil e
automotivo, afetando diretamen-
te o setor produtivo de tintas e
vernizes. “De acordo com as me-
didas econômicas adotadas pelo
governo e os incentivos fiscais já
anunciados, acreditamos numa
recuperação do mercado de tintas
e vernizes ao longo do ano de
2009.”
Obviamente todos os segmentos
foram seriamente afetados pela
crise econômica mundial. “Ocor-
reu uma queda brusca na deman-
da de tais produtos. Nesse início
de ano as principais dificuldades
foram arcar com o custo alto
dos estoques e superar a baixa
demanda do mercado”, declara
Edson Luiz Cimadon, gerente de
vendas da Denver.
Antonio Carrascosa Filho, gerente
de desenvolvimento de mercado e
assistência técnica de coatings da
Reichhold, esclarece que não vê
impacto da crise nesta tecnologia
de forma muito diferente do im-
pacto sentido por outras tecnolo-
gias, ao menos para o setor imo-
biliário. “Há excesso de capacidade
instalada e maior acirramento no
mercado. Por outro lado, vemos
a continuidade de crescimento
de substituição de sistemas base
solventes orgânicos por sistemas
base água, motivada pela maior
conscientização e preocupação
com o ambiente.”
Segundo semestre
O mercado de emulsões espera
uma melhora significativa no
consumo dessa matéria-prima
para o segmento de tintas no
segundo semestre de 2009. “Existe
uma perspectiva de melhoria no
mercado, principalmente em fun-
ção da última medida do governo
na diminuição do imposto sobre
os produtos utilizados na cons-
trução civil, dentre eles as tintas,
pois desde meados do ano passado
o consumo apresenta índices ne-
gativos se comparados a perío-
dos anteriores. A pintura entra
na fase de acabamento, onde os
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Sérgio Medeiros, gerente
técnico-comercial da
Graúna Química
Alberto Pereira, diretor
presidente da Resicryl
Luis Machado, coordenador de marketing
da D’Altomare