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Maio 2009
PAINT & PINTURA
tais de desoneração tributária
de diversos insumos utilizados
na construção civil, inclusive das
tintas, e a liberação de recursos
destinados ao financiamento da
casa própria com taxas de juros
reduzidas. Por outro lado, o temor
do desemprego pode desencorajar
a execução das reformas residen-
ciais, que também constituem
outra importante modalidade de
consumo de tintas.”
Pestana, da Clariant, divulga
que o mercado da construção ci-
vil trabalha com boas expectati-
vas, seja pelo PAC ou pelas obras
públicas dos governos estaduais
e municipais, que não devem ser
interrompidas. “Esperamos tam-
bém um pequeno reaquecimento
graças a uma série de lançamen-
tos imobiliários, realizados antes
da crise, que entrarão em fase de
acabamento, puxando a deman-
da.”
Machado, da D’Altomare, afirma
que finalmente o mercado interno
mostra indícios de reação e vem
aos poucos recuperando volumes
de produção mais significativos.
“A D’Altomare tem notado que
alguns novos projetos dos clientes
começam a sair do papel, ao mes-
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mo tempo em que a produção de
linhas tradicionais volta a atingir
novamente bons volumes.
Esperamos que os próximos
meses confirmem essa reação
do mercado para que tenha-
mos um segundo semestre
semelhante ao do último ano
dentro do mercado de tintas.”
O gerente comercial da GAP
Química está bastante otimis-
ta com o segundo semestre de
2009. “Temos uma perspec-
tiva positiva para o segundo
semestre, visto a sazonalidade
do mercado de tintas e verni-
zes. Acreditamos no projeto
de construção imobiliária
lançado recentemente pelo
governo central direcionado
às camadas mais carentes da
sociedade, como também na
reativação do crédito dire-
cionado à classe média. O
País tem um grande déficit de
imóveis residenciais e apostamos
nesse mercado.”
Para Cimadon, da Denver, com as
medidas adotadas para reanimar
a construção civil e a redução de
impostas no segmento automotivo
é que teremos uma queda no nível
de desemprego, “e, portanto, mais
consumidores e uma demanda
maior em produtos que são fabri-
cados com emulsões, como no caso
de tintas imobiliárias, automo-
tivas, inks, impermeabilizantes,
adesivos PSA, entre outros.”
Castro, da Morais de Castro,
salienta que as perspectivas para
o segundo semestre são melhores
que a situação que, até então,
estamos experimentando no
primeiro semestre. “Já notamos
um incremento na produção de
alguns clientes nos mês de abril
e a expectativa é que essa seja
André Castro, gerente
comercial da Morais de
Castro
Mauro Cataldi Simões, gerente
comercial da GAP Química
Edson Luiz Cimadon, gerente de
vendas da Denver