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Maio 2009
PAINT & PINTURA
velmente todas as empresas de
tintas devem utilizar esse tipo
de sistema de filtração, pois na
maioria dos casos existe a neces-
sidade de filtrar e entregar um
produto livre de impurezas. “Nos
últimos anos, a demanda por sis-
temas de filtração mais eficientes
e econômicos tem crescido subs-
tancialmente. Indústrias estão
se empenhado em maximizar a
pureza de seus produtos e efluen-
tes, e paralelamente minimizar os
custos de manutenção e paradas.
A indústria está descobrindo
os benefícios dos filtros bags
(bolsas filtrantes), ou seja, está
percebendo que se trata de uma
excelente opção como pré-filtro,
principalmente quando a filtra-
gem final requer elementos abso-
lutos e de alto custo de reposição.
O filtro bolsa, por exemplo, é o
principal responsável pelo que se
entrega aos clientes. Por isso, esse
sistema de filtração é indicado
nas seguintes fases do processo
industrial: pré-filtração de finos;
carregamento de matéria-prima
de um reator; transferência de
materiais entre tanques; envase
de produto acabado, podendo ser
em caminhão tanque, tambor,
entre outros; acerto de controle
de impurezas do fluido desejado.”
Ainda segundo Simões, atual-
mente o sistema de filtração por
bolsas tem uma ampla área de
aplicação em função de sua atu-
ação no processo de filtração de
líquidos, principalmente a água,
que aparece em várias etapas no
processo industrial. “Porém, como
para todo tipo de filtro, algumas
considerações devem ser levadas
em conta para viabilidade da
aplicação. No caso desta tecno-
logia, podemos ter o limitante
na combinação viscosidade do
produto a ser filtrado, vazão e
eficiência do elemento filtrante.”
Na visão de Adilton Almeida, di-
retor técnico e comercial da Fill-
trus, quase todos os segmentos de
tintas são usuários dos elementos
e equipamentos filtrantes. “As
exceções ficam por conta de em-
presas que não têm preocupação
com qualidade no acabamento da
pintura.”
Concorrência
Quando se fala em equipamentos,
seja de qual for a espécie, logo
vem a dúvida entre nacionais
e importados. Para tanto, Ruy
Salles, gerente comercial para a
América do Sul da Eaton, afir-
ma que do seu ponto de vista o
mercado apenas diferencia as
bolsas filtrantes na medida de
suas necessidades e experiências.
“Isto porque, aparentemente,
todas são iguais, mas acabam
mostrando resultados muito
diferentes e isso geralmente é um
ponto crítico para a maioria das
aplicações. Assim, a concorrência
pode até oferecer preços atraen-
tes que forçam uma guerra de
preços, porém o resultado é que
conta. A Eaton produz localmente
a grande maioria de sua linha
de bolsas filtrantes de retenção
nominal ou absoluta, mas ainda
importa alguns modelos.”
Simões, da Technical Filter,
esclarece que esse é um merca-
do bastante concorrido. “O que
fazemos é nos diferenciar em
serviços e consultoria. O fato é
que algumas empresas ainda não
atentaram para a qualificação do
tipo de fornecedor de filtros que
devem ter e quais os riscos que
correm em não qualificá-los. Mas
a escolha de compra é sempre do
cliente. Quanto à importação,
não temos tanto impacto em
nossa produção de filtros bags
e equipamentos de filtração,
provavelmente pela agilidade e
diversidade de itens, que acabam,
muitas vezes, sendo específicos
para cada cliente, o que já não
ocorre com o mercado de filtro
tipo cartucho, onde temos muitas
empresas usando praticamente só
importados.”
Fernandes, da FSI Filters, afirma
que de alguma forma a concor-
rência é um pouco acirrada quan-
do falamos de filtração nominal e
baixa tecnologia, “pois a indústria
local utiliza algumas ferramen-
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“Todos os segmentos de-
vem utilizar um eficien-
te sistema de filtração
capaz de reter todas as
partículas indesejáveis
no processo”
Edison Ricco Junior, gerente de
engenharia da Apexfil
“Resumindo, a principal
função dos elementos
filtrantes está na eficaz
capacidade de assegurar
que a tinta e os compo-
nentes a serem produzi-
dos estarão realmente de
acordo com as especifica-
ções do fabricante”
Vlamir Fernandes, gerente-geral da FSI
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