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Junho 2009
PAINT & PINTURA
financeiro temporário. Estamos
monitorando também um fator
novo no mercado: a inadimplência
e atrasos de pagamento. Temos
adotado uma política de nego-
ciação e flexibilidade com nossos
clientes, entendendo a situação de
fluxo de caixa, mas será um fator
preocupante se persistir.”
Para a Dynatech, a estratégia é
sempre a mesma. “Nossa estra-
tégia, não é muito diferente da
estratégia para situações eco-
nômicas ‘normais’, pois como
estamos presentes em vários tipos
de mercados, somos sempre muito
agressivos, comercialmente falan-
do, ou seja, sempre procuramos
verificar as necessidades ime-
diatas ou emergências dos nos-
sos clientes, oferecendo suporte
técnico e comercial para atender
as necessidades dos mercados em
que atuamos. É claro que algumas
medidas sempre são necessárias,
pois o mercado é muito dinâmico,
e sem agressividade, criatividade,
capacidade de mudanças rápidas
e presença, com crise ou sem crise,
dos, “uma vez que ainda existe
muita incerteza quanto aos novos
patamares de atividade industrial.
Muitas empresas adotaram medi-
das como a contenção de gastos
e redução de jornada, sendo o
maior desafio agora estar alinha-
do com o novo ritmo industrial.
Por outro lado, acreditamos que
a crise gera novas oportunida-
des sendo o momento em que o
mercado se mobiliza na busca de
novas alternativas”, ressalta Ha-
milton Oliveira, coordenador de
produto da Aromat.
A Aakash Chemicals estabeleceu
uma rede de fornecedores parcei-
ros, com um mecanismo de “hed-
ge” para as matérias-primas, isso
considerando meses à frente, em
volume e preços compatíveis com
a realidade de custos do merca-
do. “Nós também desenvolvemos
parcerias estratégicas com alguns
fornecedores de matérias-primas
e processos, o que nos permite
até aumentar nossa capacidade
produtiva e flexibilidade em itens
a serem produzidos, o que consis-
te numa grande vantagem para
nossos clientes”, divulga Gilmar
de Oliveira Pinheiro, representan-
te da Aakash Chemicals para o
Brasil.
A Clariquímica continua com a es-
tratégia de focar o cliente. “Como
a Clariquímica nasceu com esta
estratégia, se mantém com ela
em tempos de crise e em tempos
normais, ou seja, identificamos
todos os movimentos de merca-
do, os bons e os ruins, como uma
oportunidade para melhorarmos
nossos serviços no mercado”,
conta Mauro Conte, diretor da
Clariquímica.
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Harry Heise, diretor da
Forscher
Marcelo Amaral Leite de Macedo,
diretor comercial da Sintequímica
a tendência é ficar pelo caminho”,
afirma Jonas José Chalita, gerente
nacional de vendas – Pigmentos e
Especialidades da Dynatech.
O engenheiro químico Mohamed
Mouallem, diretor técnico da Che-
mipol, declara que a crise trouxe
uma palpável redução do consu-
mo. “Portanto, quando o volume
total cai, a única maneira é fazer
com que a Chemipol venda mais
e, para isso, nossa empresa vai
sacrificar sua margem de lucro,
alavancando sua ocupação fabril.
Essa opção só pode ser praticada
nas empresas que trabalham com
capital próprio e que não tenham
que desarrumar investimentos
iniciados que comprometeriam
seu futuro. Na Chemipol, manter
o cliente fidelizado é passar a ele
que num grave momento todos
perdem juntos, e que resolvidas as
dificuldades não há por que per-
mitir troca de fornecedores, o que
é muito comum nestas crises.”
A estratégia da Aromat para
evitar perdas está focada na
manutenção de estoques adequa-