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Junho 2009
PAINT & PINTURA
além de continuarem a busca por
novos negócios. Também ao longo
dos últimos anos o mercado já
vinha enfrentando desafios, e por
esse motivo as indústrias que se
estruturaram adequadamente ao
mercado pré-crise rapidamente
acionaram estratégias definidas
e testadas em outras oscilações,
que foi, sem dúvida, uma grande
vantagem. Porém, as empresas
estão cientes que ainda há muita
coisa a fazerem para se recuperar
da crise.
Estratégias
Preocupadas com os possíveis efei-
tos das crises, as empresas estão
programando estratégias para
contornar as perdas. A Metal-
gráfica Renner, por exemplo, está
buscando a redução dos custos
com ações de agilização e simpli-
ficação dos processos internos, in-
vestindo em novos equipamentos
para a melhoria da produtividade
no setor de litografia e estampa-
ria, e também na busca constante
de negociações mais favoráveis
com os seus fornecedores. ”Outra
ação programada como alter-
nativa para compensar perdas
decorrentes da crise e compensar
eventuais reduções dos volumes
de vendas é o desenvolvimento de
novos produtos. Assim, e depois
de sermos os pioneiros nacionais
na homologação da lata quadra-
da de 18 litros, também de forma
pioneira, homologamos para o
transporte marítimo o balde côni-
co de 20 litros na densidade 1,7. O
principal diferencial desse produ-
to é que possibilita o transporte
de tintas da classe II e III com
densidade maior, via marítima
e rodoviária”, revela José Victor
Basso, gerente geral da Metalgrá-
fica Renner.
Para a Metalgráfica Trivisan, a
estratégia é dar continuidade aos
investimentos programados há
mais de dois anos, que tiveram
sua consolidação e implementação
no começo de fevereiro de 2009.
“A compra e importação de duas
novas linhas de produção de alta
performance possibilitarão à Me-
talgráfica Trivisan aumentar seu
market share de forma expressiva
no mercado nacional, com alta
qualidade e padrão de atendimen-
to diferenciado. Essas implemen-
tações não só permitem contornar
os imprevistos decorrentes da
crise com muito mais segurança
como também proporcionam à
empresa transitar entre os prin-
cipais competidores nacionais”,
declara Edilson Luiz Witkowski,
gerente comercial e marketing da
Metalgráfica Trivisan.
Na visão de Airton David Sisti
Costa, diretor de vendas e marke-
ting da Prada, na atual conjun-
tura todas as empresas devem ter
ações estratégicas para superar
as possíveis perdas decorrentes da
crise. “Em primeiro lugar, identi-
ficamos e analisamos os nossos
indicadores de saúde econômica,
ajustando-os imediatamente. Não
foram tomadas atitudes precipi-
tadas sem uma análise profunda
e adequada. Refinamos nossos
fluxos de caixa, avaliamos o im-
pacto das despesas ou receitas,
controlando e reduzindo os níveis
de gastos, sem perda de qualidade
ou queda do nível de serviço”.
Como todas as empresas organi-
zadas do Brasil, a CMP também
tem seu plano de contingência
para momentos como este. “Tra-
balhamos profundamente em
melhorias de nossos processos;
otimização de recursos; renegocia-
ção de contratos com fornecedo-
res; redução do desperdício, o que
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Luiz Carlos Covelo, diretor
comercial da Aro
José Maria Granço, diretor da divisão
química da Brasilata