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Junho 2009
PAINT & PINTURA
ganhos, corpo e acessório, testes
de vazamento, testes de oxidação,
altura da lata, peso da lata, teste
de baque. Fazemos aprovação de
matéria-prima para acabamen-
to de latas de tintas, vernizes
e esmalte, seguindo legislação
vigente.”
Luiz Carlos Covelo, diretor comer-
cial da Aro, revela que fornece
embalagens metálicas para todos
as grandes empresas do mercado
de tintas. “Inclusive, muitas delas
são internacionais, com exigências
inúmeras, que são devidamente
cumpridas, caso contrário, não
seríamos credenciados por elas.
Temos certificações na norma ISO
9000 desde 1995, na qual reva-
lidamos de tempos em tempos,
como exige a própria norma. Além
disso, recebemos auditorias perió-
dicas dos clientes.”
Pedro Carlos Lopes Ladeira, diretor
comercial da Metalgráfica Palmira,
também conta que sua empresa
trabalha com todas as especifica-
ções técnicas exigidas pelo merca-
do de embalagens metálicas.
Expectativas e lançamentos
O mercado de embalagens é muito
dinâmico e para permanecer
competitivo é preciso inovar tanto
com novos desenvolvimentos
como nos equipamentos, máqui-
nas e processos. “O ano de 2008
foi importante para a Prada e a
aquisição do processo integrado
de uma linha KBA Metal Star con-
solidou isso. O processo integrado
da linha litográfica é composto
por máquinas de alta tecnologia,
impressora quadricolor e enverni-
zadeira. Sentimos que o mercado
estava mudando e crescendo cada
vez mais a competitividade e a
exigência do consumidor na hora
da escolha do produto. Além disso,
percebemos que a qualidade da
impressão é um grande diferen-
cial na hora da compra, por isso
acreditamos que a linha KBA vai
ao encontro das expectativas e
necessidades do mercado. Já neste
ano de 2009 a companhia está
passando por um processo de mu-
danças gerenciais e técnicas. Nos-
so ERP migrou para o sistema SAP,
que além de oferecer eficiência
e segurança na gestão do negó-
cio possui dispositivos auxiliares
que propiciam maior agilidade e
precisão dos processos produtivos,
dos controles fiscais a geração da
nota fiscal eletrônica. Todos esses
investimentos se alinham com as
demandas, necessidades e priori-
dades dos clientes”, conta Costa.
O diretor de vendas e marketing
da Prada também fala de suas
expectativas de crescimento para
este ano: “Os anos de 2007 e 2008
foram um marco para a indústria
nacional de tintas, isso porque
durante esse período o setor
cresceu em volume a um ritmo
de 8% ao ano. No entanto, a crise
econômica internacional trou-
xe um cenário de incerteza para
2009. Acreditamos que para este
ano o desempenho do setor deve
acompanhar o crescimento do PIB,
que deve ficar entre 2% e 3%. O
problema é que até a previsão do
PIB está incerta nesse momento,
pois a crise reduziu o crédito e
gerou muitas dúvidas em relação
ao poder aquisitivo das pessoas e
dos investimentos das empresas.
Quando falamos no segmento de
tintas, englobamos tintas imo-
biliárias, automotivas e tintas
industriais, e com tantas variáveis
qualquer previsão é uma especu-
lação baseada em fatos e circuns-
tâncias que estão em constantes
mudanças”, afirma Costa.
A Aro está preparando um lança-
mento de uma lata revolucionária
para setor de tintas imobiliá-
rias. “Seguimos nossos planos de
investimentos, no qual investimos
US$ 10 milhões em 2008, e temos
ainda em andamento outros US$
2,5 milhões de investimentos para
2009. Para este ano não acredita-
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Airton David Sisti Costa, diretor de
vendas e marketing da Metalúrgica
Prada
José Victor Basso, gerente geral da
Metalgráfica Renner