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Julho 2009
PAINT & PINTURA
18
Grandes volumes
Embalagens – Bombonas, Tambores e Contêineres
A
s bombonas, tambo-
res e contêineres são
utilizados por diversos
mercados da indús-
tria, como petro-
químico, químico
em geral, agroquímico, farma-
cêutico, alimentício, essências e
cosméticos e, é claro, no setor de
tintas e vernizes.
Existem algumas regulamentações
que essas embalagens precisam ter
para serem utilizadas no mercado.
Uma das empresas que faz esse
tipo de serviço é a Concepta Cer-
tificadora, criada para atender as
novas regulamentações que esta-
vam surgindo para o segmento de
embalagens, instituídas pela Agên-
cia Nacional de Transporte Terres-
tre (ANTT) e pelo Instituto Nacio-
nal de Metrologia, Normalização
e Qualidade Industrial (Inmetro).
A empresa atua na certificação
de embalagens como um organis-
mo acreditado pelo Inmetro, sob
as regras do Sistema Brasileiro
de Avaliação da Conformidade –
SBAC. “Toda empresa para atuar
na avaliação da conformidade de
um produto, processo ou serviço
de caráter compulsório deve ser
avaliada pelo Inmetro e ter sua
competência comprovada para
atuar dentro do sistema brasileiro
– SBAC. No Brasil, todo produto,
processo ou serviço que tenha uma
regulamentação tornando obriga-
tória a avaliação sob esse sistema
deve ser acreditado pelo Inmetro
para atuar nessas áreas”, informa
Marco Antonio de Assis, gerente de
certificação da Concepta.
Requisitos
A primeira regulamentação que
as embalagens que transportam
produtos perigosos (incluindo to-
dos os tipos de embalagens, como
tambores metálicos, embalagens
plásticas, baldes, contêineres)
devem ter é se adequar à Resolução
da ANTT nº 420/04. “A ANTT é o
órgão regulamentador no Brasil
sob o transporte terrestre. Nessa
regulamentação, foi delegado ao
Inmetro que instituísse, dentro do
SBAC, a sistemática de certificação
dessas embalagens que transpor-
tam produtos perigosos. Com essa
delegação, o Inmetro determinou,
por meio de portarias, as regras
para a certificação de embalagens
destinadas ao transporte de pro-
dutos perigosos”, explica Assis.
As regras para a certificação de
embalagens estão distribuídas em
portarias do Inmetro, dependendo
do tipo e capacidade dessas em-
balagens. “A Portaria Inmetro nº
326/06 trata do processo de certi-
ficação de embalagens até 400kg
ou 450 litros. A Portaria Inmetro
nº 250/06 trata da certificação de
Contentores Intermediários para
Granéis – IBC, e assim ocorre com
outros tipos de embalagens. As
etapas do processo variam con-
forme cada portaria, mas, basica-
mente, compreendem: a apresen-
tação de documentos técnicos das
embalagens e da empresa; a coleta
de amostras das embalagens pelo
organismo na empresa solicitan-
te; auditoria pelo organismo no
sistema de gestão da qualidade da
empresa (quando determinado);
ensaios nas embalagens confor-
me a Resolução ANTT nº 420/04
em laboratório acreditado pelo
Inmetro. Após a aprovação de
todas as etapas, a empresa assina
um contrato com o organismo e
recebe a licença para uso do selo
de conformidade”, conta Assis.
Testes e orientações
As embalagens passam por vários
testes para serem certificadas pelo
Inmetro, e um dos principais é o
ensaio de queda, onde a embala-
gem é içada até uma determinada
altura, conforme o produto que
será transportado, e solta em
queda livre. “O principal proble-
ma é o vazamento do simulativo,
que seria o produto perigoso. No
início do processo de certificação,
em 2006, esse problema era uma
constância. Hoje, com a evolução
dos processos de fabricação e das
matérias-primas, esse problema
diminuiu sensivelmente, mas ain-
da é a principal causa de reprova-
ção”, revela Assis.
O gerente de certificação da
Concepta ainda dá dicas de como