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Julho 2009
PAINT & PINTURA
também o dióxido de titânio (tipo
rutílo)”, informa Jonas José Chali-
ta, gerente nacional de vendas de
pigmentos e especialidades. Como
diferenciais, Chalita comenta so-
bre os óxidos de ferro e cromo, que
têm diferentes cores e tonalidades,
com altas resistências físico-quí-
micas, preços mais competitivos
que os demais inorgânicos e até
orgânicos, com alta cobertura e
poder tintorial. “Porém, apresen-
tam pureza de cor inferior aos
demais, ou seja, para vermelhos
e/ou amarelos com cores vivas, os
demais tipos são mais indicados.
Para os azuis, estes têm tonalida-
des mais avermelhadas com poder
tintorial inferior, como o tipo ul-
tramar (pureza de cor inferior); e
o azul da Prússia com custos bem
menores quando comparados com
azuis de ftalocianinas de cobre.
Todos estes produtos possuímos
em estoque local.”
A Dynatech está sempre atenta
às necessidades do mercado. “Se
o mercado tiver a necessidade de
outros produtos que eventual-
mente não tenhamos em nossa
engenheiro técnico, acrescentando
que a empresa lançará este ano
um pigmento transparente para
verniz de madeira.
A principal vantagem dos pigmen-
tos extensores à base de minerais
é a possibilidade de reduzir o
impacto de preço do dióxido de
titânio no custo das composições.
“Porém, a desvantagem é que o
formulador terá que investir no
desenvolvimento de uma nova fór-
mula para atender à especificação
vigente”, explica Costa.
Lanxess
O principal avanço no segmento
de pigmentos inorgânicos à base
de óxido de ferro da Lanxess é a
linha Bayferrox LOM – pigmentos
micronizados com baixa absorção
de óleo, favorecendo baixa vis-
cosidade em sistemas altamente
pigmentados com um leque de
tonalidades que vai desde o ama-
relo-avermelhado até o amarelo-
claro (este último sendo muito
solicitado no segmento de tintas).
“Outro produto em destaque é o
Bayferrox 943 produzido na fábri-
ca de Uerdingen, na Alemanha,
com estrutura cristalina diferen-
ciada. A tonalidade do Bayferrox
943 é única quando comparada a
outros pigmentos à base de óxido
de ferro. Pode-se alcançar áreas
no espaço de cor que normalmen-
te não são acessíveis para outros
pigmentos à base de óxido de
ferro. Em termos de estabilidade
térmica para o segmento de tinta
em pó, vale ressaltar dois produ-
tos, o Bayferrox 303T e o Bayferrox
645T”, destaca Givanildo Ferreira,
gerente de produto.
Marcelo Garcia, gerente técnico,
explica que os pigmentos inorgâ-
nicos à base de óxido de ferro são
linha de produtos, rapidamente
procuramos saber qual é a real
necessidade do mercado e, na
medida do possível, encontrar
alternativas novas que atendam
as novas necessidades”, ressalta
Chalita.
Para Chalita, falar em van-
tagens ou desvantagens dos
pigmentos inorgânicos é muito
relativo, “pois depende muito
da aplicação final, restrições
nas resistências físico-químicas,
custo, restrições no aspecto
toxicológico, por exemplo. Não
havendo restrição toxicológica,
se na aplicação final precisar-
mos ter cores vivas, limpas, com
cobertura e resistências medianas,
não temos porque não utilizar
estes tipos de produtos. A própria
substituição de um inorgânico por
um orgânico, se o colorista não ti-
ver bons conhecimentos práticos,
pode oferecer grande dificuldade,
principalmente pelo efeito conhe-
cido como metameria”, explica.
Itatex
A Itatex produz uma gama de
pigmentos extensores à base de
minerais lamelares capazes de
atender às necessidade técnicas e
de custo dos clientes. “Os pig-
mentos extensores de dióxido de
titânio mais utilizados pelo mer-
cado são: Saca B, Saca B4, Saca
C, Saca C1, Saca SP, Saca AS Plus,
Itazil 360, Itamic 307, Sac 200ZA
e Italum. Os pigmentos extensores
fabricados à base de minerais têm
um baixo impacto ao ambiente
porque atendem as exigências da
legislação nacional e internacio-
nal”, anuncia Ricardo da Costa,
50
Jonas Chalita, gerente de vendas da
divisão de pigmentos da Dynatech