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Agosto 2009
PAINT & PINTURA
produtos que capacitem tintas
com rendimento maior a custo
compatível com a realidade dos
consumidores.
Nanotecnologia
Investir em novas tecnologias é
essencial para incentivar o cresci-
mento do mercado, e é exatamente
isso que as empresas estão bus-
cando oferecer aos seus clientes.
Um dos principais investimentos
realizados nos últimos dois anos
se refere à produção de produtos
com partículas cada vez mais fi-
nas, ou seja, a nanotecnologia. “A
Brasilminas está se aperfeiçoando
na fabricação de produtos com
partículas cada vez mais finas,
que no curto prazo será o diferen-
cial no processo das indústrias de
tintas, onde as cargas minerais
segmento e com certeza precisa-
mos estar preparados para esta
nova tendência global”.
Vilson Carlos Gomes Coelho,
gerente geral da Mocal, conta
que gerar produtos na ordem
de grandeza da milionési-
ma parte do milímetro tem
sido um desafio para o setor
de moagem. “A geração é
possível, porém a escala de
produção ainda é pequena
em relação às necessidades
do setor. Estamos avaliando
o mercado e consolidando
a técnica produtiva para
torná-la economicamente
viável. Gostaria de ressaltar
que nesse setor o que impede
as empresas de adotarem a
nanotecnologia nas cargas mine-
rais são os grandes investimentos
na área de pesquisa”.
No setor de mineração a nano-
tecnologia vem sendo aliada da
J.Reminas há dois anos. “É difícil
falarmos especificamente em nú-
meros investidos, a projeção seria
em toneladas de produto nano em
vários tipos de minerais. Fabrica-
mos hoje 10 mil toneladas/ano de
material com a nova tecnologia,
e isso superou nossa meta, que
tinha um projeto inicial de 7 mil
toneladas/ano. Isso prova que es-
tamos no caminho certo”, afirma
Gagliardi.
Ainda na opinião do engenhei-
ro químico da J.Reminas não há
impedimento nenhum para as
mineradoras que acreditam no
mercado brasileiro de investir na
nanotecnologia. “O retorno na
qualidade supera qualquer núme-
ro e a rentabilidade no produto
final se explica aos números in-
vestidos, essa é a conclusão a que
chegou o setor financeiro do nosso
deixam de ser apenas cargas e
passam a ser aditivos funcionais
desenvolvidos para cada tipo
específico de produto. Entre suas
vantagens destacam-se maior de-
sempenho do produto, redução na
utilização de dióxido de titânio,
além de um aumento de brilho
em esmaltes”, ressalta Cunha, da
Brasilminas.
Cunha ainda esclarece que nada
impede o segmento de cargas
minerais de adotar essa tecno-
logia, “mesmo porque no Brasil
já temos empresas do segmento
que já fornecem esses materiais,
principalmente para o segmento
de cosméticos (setor com patente
internacional na utilização de
nanotecnologias). Esta tecnologia
está emergindo como a próxima
revolução tecnológica no nosso
20
Roberto Gagliardi, engenheiro
químico da J.Reminas
Anilton Flávio
Ribeiro,
gerente tintas
e industrial da
Arinos
“Nesse setor o que impede as empresas de adotarem
a nanotecnologia nas cargas minerais são os grandes
investimentos na área de pesquisa”
Vilson Carlos Gomes Coelho, gerente geral da Mocal