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Agosto 2009
PAINT & PINTURA
outras matérias-primas utiliza-
das na formulação de tintas, e em
razão deste baixo retorno sobre
investimento se torna inviável
investir em desenvolvimento desse
produto. A Lagos acredita que no
futuro próximo, com os nossos
novos produtos, o mercado reco-
nhecerá a grande importância
do PCC na substituição de outras
matérias-primas de alto valor
agregado”, conta Marcelo Reis,
diretor comercial da Lagos.
Já a Mineração Santa Rosa está
iniciando a aquisição de novos
equipamentos destinados à área
da nanotecnologia. “Futuramente
essas máquinas nos darão condi-
ções de termos produtos voltados
a aplicações desta denominação,
que é muito importante para os
mercados que atendemos atual-
mente”, ressalta Enock Ramalho
Filho, representante comercial da
Mineração Santa Rosa, acrescen-
tando que talvez o investimento
não só em equipamentos como
também em pesquisas voltadas a
diversas áreas no desenvolvimen-
to de novas técnicas e produtos,
esteja contribuindo com alguma
demora no avanço da nanotecno-
logia. “Porém, estamos trabalhan-
do para esta superação num breve
espaço de tempo”.
Russo, da Adexim-Comexim, revela
que sua representada Provençale,
da França, já possui produtos que,
inclusive, são comercializados no
Brasil com nanotecnologia. “Na
área de nanotecnologia a nossa
representada Worlee – Sarastro,
da Alemanha, oferece uma gama
de produtos e também desenvol-
ve produtos especiais para cada
aplicação desejada.”
O diretor da Adexim-Comexim
ainda fala sobre a dificuldade do
mercado de adotar a nanotecno-
logia nas cargas minerais. “Sem
dúvida existe um custo considerá-
vel, investimento em tecnologia, e
especialmente em equipamentos
que provavelmente não existem
disponíveis no País. Além disso, na
situação como a que atravessamos
não creio que se tenha disponibi-
lidade para esse investimento a
curto prazo”, desabafa Russo.
A Verbazza ainda não está inves-
tindo em nanotecnologia aplica-
da a esse tipo de carga mineral.
“Acredito que o que impede o
mercado de adotar a nanotec-
nologia é o baixo valor agregado
das cargas minerais e também da
maioria dos produtos onde elas
são utilizadas; alto custo com pes-
quisas específicas voltadas para a
área; preço de aquisição elevado
para aparelhagem de laboratório;
dificuldade na contração de pes-
soal especializado e um mercado
desconhecido que possa fornecer
subsídios ou mesmo feedback que
possibilite um estudo de viabilida-
de econômica do produto”, explica
Oliveira.
A Minérios Ouro Branco ainda
não está investindo de forma
efetiva na área da nanotecnologia
nas cargas minerais. “Mas esta-
mos antenados nas novidades e
desenvolvimentos dessa tecnolo-
gia. Existem novidades, mas todas
estão fora do Brasil, pois aqui não
vimos nenhuma que chamasse a
atenção. Já no exterior existem
novidades, mas ainda não temos
uma conclusão formada sobre o
custo-benefício da nanotecnologia
aplicada em aditivos minerais”,
22
Christiano
Tannure
Nemer,
diretor
do Grupo
Nemer
Reinaldo Relvas, diretor comercial da
Química Santa Rita
Reinaldo José
de Oliveira,
gerente geral
da Verbazza