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gelo faz parte do processo de fa-
bricação de pigmentos, corantes
e branqueadores óticos”, ressalta
Merino.
Os novos pigmentos já estão em
vias de serem produzidos, inclu-
sive serão lançados durante o
Abrafati 2009, onde a empresa
será expositora e patrocinado-
ra oficial, com um stand de 235
metros de área. “Tivemos grande
preocupação antes de iniciar
o processo, ou seja, realizamos
pequenas sínteses para verificar
a qualidade do produto, escolhe-
mos com cuidado as matérias-
primas, realizamos testes inter-
nos no nosso laboratório para
termos total segurança de que
os lançamentos não ocasiona-
rão nenhum tipo de problema
para o mercado, garantindo
alta qualidade, além de preços
competitivos”, garante o diretor
superintendente, acrescentando
que produzirá de quatro a cinco
pigmentos orgânicos, sendo que
o volume mensal será entre 20 e
30 toneladas/mês de síntese na
forma pó. “Inicialmente serão
quatro ou cinco cores, que depois
serão ampliadas”.
Na fábrica de pigmentos a Dy-
natech investiu cerca de R$ 8
milhões, com adequação de rea-
tores, melhoria de filtros-prensa
e ampliação de capacidade de
secagem. “Mas ainda não conse-
guimos parar com os investimen-
tos; vamos realizar ampliações
voltadas para o setor de papel,
como corantes líquidos, branque-
ador ótico e pigmentos”, revela
Merino.
Atualmente, o faturamento da
empresa se concentra 55% no
segmento de papel e celulose, 32%
em pigmentos e especialidades,
e o restante se divide em couros
e têxteis. “Pigmentos e especiali-
dades são o nosso segundo maior
faturamento e com essas medidas
de fabricação de novos pigmentos
e outras ações que estamos co-
locando em prática acredito que
vamos conseguir aumentar bem o
faturamento da empresa”, prevê
Merino.
Meio ambiente
A Dynatech também se preocupa
muito com a questão ambiental,
e dentre os investimentos desti-
nou uma boa parte para a área
de tratamento de efluentes. “Já
transformamos caldeira a lenha
em caldeira a gás, já que a lenha
é muito poluente. Além disso, hoje
nós tratamos a nossa água, que
é o principal problema da indús-
tria química. Durante vários anos
tomamos uma série de precauções,
pois a unidade de Itupeva havia
sido uma indústria química, e
em parceria com a Cetrel (maior
empresa no Brasil de proteção
ambiental em análise de água e
lençóis freáticos) realizamos uma
análise do lençol freático, no qual
constatou-se que não há conta-
minação do lençol, ou seja, foram
feitas 10 sondas permanentes, de
acordo com a Cetesb, para retira-
da de uma mostra do lençol freá-
tico realizada a cada seis meses,
para comprovar que não existe
contaminação nas águas”, explica
Merino.
PAINT & PINTURA
Agosto 2009
www.paintshow.com.br
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