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Agosto 2009
PAINT & PINTURA
ou seja, diminuir o tamanho de
gota para obter reações em estru-
turas menores para aumentar a
eficiência de proteção anticorro-
siva; se comparados os sistemas
base água com os sistemas livres
de solventes e com solvente, aque-
les estão muito aquém da necessi-
dade.”
A Polipox tem desenvolvido siste-
mas combinados: resina epóxi e
agentes de cura. “Foi uma maneira
encontrada para tecnologias com-
plementares de eficiência, segun-
do Conde. Esses desenvolvimentos
têm aten-
dido prin-
cipalmente
revestimentos
com varia-
ções bruscas
de umidade e
temperatura ambiente, muito
presentes no Brasil, alternan-
do entre frio e muita umi-
dade. Nosso composto tem
obtido grande performance
para tal. Também seguindo a
mesma linha, desenvolvemos
resinas e endurecedores que,
apesar de curados a frio, têm
ao mesmo tempo excelente re-
sistência química e térmica”,
afirma Conde.
Alto custo
Em termos de futuro, a nano-
tecnologia parece ser unani-
midade, mas a curto prazo,
as opiniões ainda são desani-
madoras. “Para o mercado de
resinas epóxis já existem vários
trabalhos sendo realizados,
mas o custo ainda é o principal
determinante. Os grandes fabri-
cantes são os responsáveis por
balizar as tendências de mercado
e, consequentemente, são acom-
panhados pelos médios e pequenos
formuladores”, analisa o gerente
técnico da Brenntag, Alécio Pre-
domo Júnior. Da mesma forma,
Mário Fernando de Souza, diretor
comercial da Galstaff Multiresine
do Brasil, acredita se tratar de
uma tecnologia muita avançada
e adequada para os níveis de exi-
gências atuais, mas infelizmente
não crê que seja fácil essa adap-
tação ao mercado brasileiro nesse
momento, em decorrência do
custo, que é bastante elevado para
os consumidores, “haja vista que
a resina epóxi acrilada é conside-
rada uma commodity e trata-se
do oligômero de maior consumo
para UV, simplesmente por uma
questão de preço. Não seria nada
fácil mudar essa cultura, embo-
ra seja bastante interessante em
termos de melhoria, performance
e inovação.”
Preços
José Luis da Silva, coordenador
comercial tintas & revestimen-
tos da Metalloys, lembra que
os preços no primeiro semestre
estavam em queda livre por causa
dos estoques altos e baixa deman-
da. “O mercado local está dando
alguns sinais de recuperação.
Porém, temos um fator agravan-
te: os aumentos de preços que as
matérias-primas para fabricação
da resina epóxi estão sofrendo,
como por exemplo, epicloridrina e
bisfenol (principais matérias-pri-
mas na fabricação desse produto).
Os preços subiram nos últimos
meses e continuam subindo no
mercado internacional. Em outros
tempos, isso já teria afetado os
preços da resina epóxi, o que
ainda não ocorreu, porque tudo
está atrelado à demanda mundial.
Enquanto a demanda estiver fra-
ca, as margens continuarão sendo
sacrificadas.”
No entanto, são boas as perspec-
tivas para os próximos meses.
“Acreditamos em um ótimo segun-
do semestre para o mercado de
epóxi, pois todos os projetos que
estavam previstos desde o final
do ano passado estão sendo co-
42
Marcos
Codinhoto,
diretor da
Lumasa
Mario Fernando de Souza, diretor
comercial da Galstaff Multiresine do Brasil