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PAINT & PINTURA
Setembro 2009
25
até o fim do primeiro trimestre,
quando a economia e, especial-
mente, alguns dos segmentos aos
quais a indústria de tintas fornece
começaram a se recuperar – casos
da construção civil, da indústria
automotiva e do segmento de
linha branca, beneficiados por
medidas de estímulo tomadas pelo
governo federal. A recuperação
vem ocorrendo gradualmente,
possibilitando resultados melho-
res no segundo semestre do que
no primeiro – o que é um fato
normal no setor, em função da
sazonalidade nas vendas. Não
sendo generalizada a retomada
econômica – que não inclui, por
exemplo, as exportações –, o País
como um todo deverá ter cres-
cimento próximo de zero. Dessa
forma, as tintas não atingirão o
patamar de 2008, mas terão bons
resultados, com exceção das tintas
industriais, cujas vendas estão
sendo mais afetadas, em função
da redução da atividade nos mais
diversos segmentos da indústria.
Paint & Pintura - Qual é o balan-
ço que a Abrafati faz do ano de
2009 para o setor de tintas?
Dilson Ferreira -
O balanço
geral do ano é positivo. A crise
não impediu o desenvolvimento
setorial nem o florescimento e o
aperfeiçoamento de iniciativas
destinadas a ordenar e dinamizar
o mercado. Em conjunto com os
demais componentes da cadeia
de tintas ou isoladamente, a
indústria de tintas implementou
ou deu sequência a uma série de
programas e atividades voltados
para a competitividade, o incen-
tivo aos negócios, a melhoria da
qualidade das tintas, o estímulo à
pesquisa, a proteção do ambien-
te, a capacitação dos pintores e
dos profissionais que atuam na
cadeia de tintas, que tiveram forte
impulso em 2009 e contribuíram
para amenizar os efeitos da crise
internacional. Entre elas merecem
ser mencionadas em especial o
Programa Setorial da Qualidade
– Tintas Imobiliárias, cuja evolu-
ção, reconhecimento e resultados
são inquestionáveis; e o Programa
Pintor Profissional Abrafati, que é
uma iniciativa inovadora e inédita
ligada à capacitação.
Além disso, em 2009 tivemos o
lançamento do programa habita-
cional Minha Casa, Minha Vida,
que contribuiu para restaurar a
confiança dos investidores, incor-
poradores, construtores, imobiliá-
rias e compradores na construção
civil e que já está representando
um forte estímulo a todos os seg-
mentos envolvidos direta e indire-
tamente com essa atividade.
Juntamente com outras medidas
de incentivo à construção, como
a redução do IPI de materiais
básicos, a ampliação dos finan-
ciamentos para novos imóveis e
para reformas, esse programa tem
forte impacto no desenvolvimento
social e na retomada do cresci-
mento, gerando empregos, movi-
mentando a economia, reduzindo
o déficit de moradias e melho-
rando o saneamento básico, com
consequências positivas na saúde
pública. A população terá mora-
dia mais digna e melhor qualidade
de vida.
As obras e projetos do PAC,
embora estejam andando mais
lentamente do que seria desejá-
Divisão por Segmentos
Tintas imobiliárias
77%
Tintas para indústria em geral (eletrodomésticos, móveis, autopeças, etc) 15%
Tintas para repintura automotiva
4% a 4,5%
Tintas para indústria automotiva (montadoras)
3,5% a 4,5%
Faturamento
Tinta imobiliária
59% a 62%
Tinta para indústria automotiva (montadoras)
6% a 7,5%
Tinta para indústria em geral (eletrodomésticos, móveis,
autopeças, etc)
23% a 25%
Tinta para repintura automotiva
9% a 10% do faturamento
Fabricantes
cerca de 300, espalhados por todo o País
Empregados diretos
17 mil
Faturamento total 2008 US$ 2,95 bilhões
Volume produzido 2008 1,13 bilhões de litros
Capacidade instalada aproximadamente 1,4 bilhões de litros
Previsão de crescimento
2009/2008
-2,0% (Fórum Abrafati da Indústria de Tintas - Revisão de
2009)