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Outubro 2009
PAINT & PINTURA
A primeira tinta antibacteriana fabricada integralmente na Argentina estará no mercado
em novembro deste ano. Fabricada com um ingrediente diferenciado, a nanoprata, será
destinada às instituições sanitárias e ao segmento de tinta para residências na Argentina,
Brasil, Chile, Bolívia, Uruguai e Paraguai, entre outros mercados.
cio Tobías, presidente da empresa,
afirmou que “a nanotecnologia
possibilita um aumento significa-
tivo da superfície específica ativa,
atingindo maior eficiência bacte-
ricida em relação aos íons de pra-
ta utilizados tradicionalmente. A
diferença é que a nanoprata, por
ser um metal, não pode ser solubi-
lizada pela água, o que minimiza
seu impacto ambiental”.
“A nanotecnologia é incipiente
no segmento de tintas. Por isso, é
difícil fazer uma projeção exata
sobre seu potencial comercial”,
assegurou Durr. Embora o mer-
cado natural dessa tinta sejam
as instituições de saúde e outros
ambientes onde o alto nível de
higiene é fundamental, “a lon-
go prazo esperamos conseguir
que 60% das ventas sejam para o
mercado doméstico, e os restantes
40%, para instalações sanitárias.
Queremos que os consumidores
percebam o valor agregado que o
produto traz, por exemplo, para a
pintura de dormitórios de crian-
ças e até para berços”, comentou o
presidente da Vilba.
A Klima by Vilba Asepsis estará no
mercado em novembro, com um
preço “cerca de 60% superior ao da
tinta standard”, disse Durr. Outro
dado importante: de acordo com
a empresa, não haverá concor-
rência direta na Argentina para
a tinta antibacteriana, embora
fique claro que a empresa estará
voltada também a outros merca-
dos da região: “Em 2010, tentare-
mos atingir os países limítrofes,
inclusive mercados muito interes-
santes, como Brasil e Chile, além
de Bolívia, Paraguai e Uruguai”,
afirmou Durr.
Nanotecnologia na Argentina
A nanotecnologia é um dos cam-
pos científico-tecnológicos com
mais potencial, mundialmente
falando, e seu crescimento no
mercado argentino tem um pu-
jante desenvolvimento. Segundo
um levantamento da Fundação
Argentina de Nanotecnologia
(FAN), há por volta de 20 empre-
sas argentinas que trabalham
em escala micro e nanométrica.
De acordo com um relatório da
organização, a Argentina tem
grande potencial para a nanotec-
nologia, uma vez que dispõe de
“um esquema de interconexão de
potenciais, expresso pela criação
de quatro redes de nanociência e
nanotecnologia”, além da pro-
Por Cristina Kroll, correspondente na Argentina
moção estatal para a incorpora-
ção da nanotecnologia no setor
produtivo, através do Ministério
da Economia e Produção.
Trajetória e inovação
A Nanotek é uma companhia
jovem, da província argentina
de Santa Fe, que há três anos se
desligou da empresa-mãe, Service
Management. “Vislumbramos um
enorme potencial na pesquisa e
no mercado da nanotecnologia,
e decidimos apostar nisso e criar
a Nanotek”, comentou Horacio
Tobías a Paint & Pintura.
Por outro lado, a Vilba é uma
empresa familiar, criada em 1962
por Sigfrido Durr, pai de Man-
fredo. As novas gerações seguem
essa tradição. Gonzalo Durr, de 20
anos e filho do atual presidente,
estuda bioquímica para parti-
cipar da companhia no futuro.
A empresa tem instalações de 3
mil metros quadrados no bairro
Munro, na província de Buenos
Aires, onde produz revestimentos
para as indústrias pesada, leve e
de mineração.
Principais vantagens da Klima by Vilba Asepsis
• Ótimas características químicas superficiais
• Grande estabilidade (é um dos metais mais nobres)
• Tamanho apropriado para interagir com bactérias
• Estabilidade morfológica e dimensional em suspensões aquosas.
P&P