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Novembro 2009
PAINT & PINTURA
fontes renováveis. A Carbono por outro lado, também
está disponibilizando insumos para a produção de
resinas e produtos químicos, baseados na tecnologia
de óleo química fina, tais como ácido dimérico, ácido
monomérico, entre outros. São produtos de produção
própria integrados hoje à distribuição criados com
aproveitamento de recursos naturais existentes local-
mente e que têm um tratamento de química fina”, re-
vela Washington Yamaga, superintende da carbono.
Os produtos derivados de ácidos graxos vegetais e
outras fontes renováveis de frações de C10-C14 e
C16-C18 são amplamente utilizados em resinas para
revestimentos não corrosivos, produção de álcoois
graxos para tensoativos, resinas poliamidas, extenso-
res de cura UV. “A Carbono também se posiciona como
importante distribuidor de fotoniciadores e outras
moléculas relacionadas para atender diversos seg-
mentos de acabamentos por cura UV”, conta Yamaga.
Dow
Hoje a Dow possui um portfólio de produtos bastante
amplo dentro da área de monômeros, com acrilatos,
metacrilatos, hidroxilados e VAM. “Em acrilatos a Dow
trabalha com acrilato de butila (BA), acrilato de etila
(EA), 2-etil-hexil-acrilato (2EHA), acrilato de metila
(MA), além do ácido acrílico glacial (GAA). Em meta-
crilatos trabalhamos com ácido metacrilico (GMAA),
metacrilato de metila (MMA) e metacrilato de n-butila
(BMA). Contamos ainda com a linha Rocryltm séries
300 e 400, como os hidroxi-etil acritlato, hidroxi-propil
acrilato, hidroxi-propil metacrilato e hidroxi etil meta-
crilatos. E, finalmente, temos o VAM, ou monômero de
acetato de vinila. Por meio dessa variedade de pro-
dutos os clientes tem basicamente a possibilidade de
contar com um único fornecedor para os mais diversos
produtos”, garante Moraes, da Dow.
Evonik
A linha de monômeros da Evonik é composta de mais
60 monômeros metacrílicos, como metacrilato de
metila, ácido metacrílico e metacrilato de butila;
metacrilamida, hidróxiésteres, agentes reticulan-
tes, aminoésteres e ésteres especiais. “Vale ressaltar
que a linha de monômeros metacrílicos fabricados
pela Evonik é agora denominada Visiomer, visando
harmonizar as marcas no mercado globalizado. A
transição da identidade iniciou-se no mês de julho e
unifica os diferentes nomes comerciais que estes itens
levavam em cada região onde eram comercializados.
As formulações e a qualidade dos produtos não sofre-
A definição sobre monômero é algo muito amplo
para o consultor da LAPM Consulting, Luiz Mar-
tinho. “Quimicamente falando, um monômero é
uma pequena unidade química. Com base nessa
definição, um monômero pode ser desde a glicerina,
passando por penta, anidrido ftálico e chegando-
se ao que o mercado costumeiramente define como
monômero, isto é, os insumos para a fabricação
de resinas acrílicas (ácido acrílico, butil acrilato,
metil-meta acrilato e incluindo-se o estireno)”,
explica.
Falando-se em novas tendências para esse mer-
cado e relacionando-se monômeros (monômeros
reativos) ao uso da tecnologia de cura por UV, no
Abrafati 2009 foram apresentados produtos por
cura em UV diluídos em água (sem monômeros para
diluição). “Isso é um passo importantíssimo, pois
apesar de a tecnologia UV/monômero reativo ser
Opinião do consultor
quase que 100% em sólidos ainda existe uma peque-
na contaminação ambiental vinda da evaporação
desses monômeros quando da aplicação do produ-
to”, conta Martinho.
Para o consultor, um monômero para ser susten-
tável tem que estar enquadrado nas seguintes pre-
missas básicas: baixo odor, baixa toxicidade, baixa
emissão de VOC, ser biodegradável e ser produzido
com insumos de fontes renováveis. “Portanto, os
monômeros ainda têm um bom trabalho de pes-
quisa a ser feito para enquadrá-las nesses requi-
sitos, principalmente em relação à produção com
insumos de fontes renováveis”, revela Martinho,
acrescentando que um exemplo de esforço tecno-
lógico, visando enquadrar monômeros ao item da
sustentabilidade, é o relacionado à obtenção de
ácido acrílico via glicerina vegetal (insumo de fonte
renovável).