Medidas
promissoras
ara o mercado de tintas, o ano começa com um índice de
crescimento pra lá de positivo. Vários fatores contribuem
para esse cenário promissor, como a retomada da econo-
mia e dos negócios, o Programa de Aceleração do Cres-
cimento (PAC) do governo, o crescimento da construção civil,
além das boas perspectivas do que está por vir, como eleições,
Copa do Mundo e Olimpíadas. Tudo isso está gerando expectativas
otimistas para 2010.
Mas as boas notícias não se resumem aos fatores citados acima. No
mês de fevereiro, o segmento de matérias-primas foi surpreendido com
a medida do governo federal, atendendo pleito da Abrafati (Asso-
ciação Brasileira dos Fabricantes de Tintas), de reduzir para zero a
alíquota de importação do dióxido de titânio. O insumo é utilizado
em todos os tipos de tintas e, por isso, o mercado terá como principal
benefício uma redução no preço das tintas, incentivando ainda mais
o consumo no Brasil. “O impacto dessa medida de desoneração tri-
butária é de até 3% no custo total das tintas, o que dá margem para
que os fabricantes possam reduzir os preços de venda em percentuais
que dependem da combinação das diversas variáveis que afetam o seu
processo de produção e venda”, afirma Dílson Ferreira, presidente-
executivo da Abrafati.
A Abrafati e o mercado buscam ações que favoreçam o setor e toda
a sociedade, sendo uma delas a busca pela diminuição do imposto de
importação de algumas matérias-primas destinadas ao segmento de
tintas. Além da isenção da alíquota de importação do dióxido de titâ-
nio, a entidade já havia obtido a redução de impostos para o monô-
mero de acetato de vinila (VAM). “Tínhamos argumentos fortes para
a defesa dessa medida, com os quais sensibilizamos o governo. Por um
lado, a produção doméstica atende apenas a um terço da demanda.
Por outro, a isenção do imposto beneficiará setores-chave para o de-
senvolvimento do País, como a construção civil, a indústria automoti-
va e os grandes projetos de infraestrutura”, explica Ferreira.
Medidas como essas são extremamente bem-vindas para todos. As
indústrias pagam menos pelas matérias-primas e a sociedade paga
menos pelos produtos finais, neste caso, a tinta. Além disso, outras
medidas, como trabalhar de forma mais inteligente, ecológica e efi-
ciente, irão gerar um futuro ainda mais promissor para as indústrias
de tintas.
Boa leitura!
Lucélia Monfardini
Editorial
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PAINT & PINTURA
Março 2010
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Revista PAINT & PINTURA
Ano 15, N.º 142 - Março 2010
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