Page 31 - 142

This is a SEO version of 142. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »
www.paintshow.com.br
PAINT & PINTURA
Março 2010
31
Sendo a construção civil o motor
de qualquer economia, os sistemas
optaram por priorizar este setor
como o alavancador da economia.
A consequência disso é o aumento
do consumo de tintas na constru-
ção civil e o aumento do consumo
de dióxido de titânio”, revela.
Ferraz, da Resinet, também per-
cebeu que realmente há aumento
na demanda do mercado de tintas
por alguns fatores. “O primeiro é
que no caso de tintas imobiliárias
o próprio mercado tem gerado
uma demanda muito maior do que
o próprio crescimento do PIB. Fato
é que a construção civil não sofreu
tanto com a crise como outros
mercados. Em decorrência disto,
maior consumo tem se verificado.
Outro fator se deve ao elevado
número de empresas pequenas e
médias que consomem titânio. Te-
mos conhecimento de um mercado
muito grande e muitas vezes re-
gional, o que permite a estas em-
presas crescerem localmente onde
estão instaladas. Como o mercado
está aquecido e há boas perspec-
tivas futuras, estas empresas têm
prosperado. Nestes nichos é vital o
papel da distribuição, pois agimos
como um facilitador, disponibili-
zando produtos de alta qualidade
e garantido o financiamento do
cliente por meio da concessão do
crédito”, informa.
Para Helio Mori, gerente comer-
cial da Estiloquímica, o cresci-
mento da demanda do dióxido de
titânio esteve muito próximo à
variação do PIB. “Mas há expec-
tativas de que em 2010 deverá
ser ligeiramente superior ao PIB,
devido ao PAC relativo ao mercado
da construção civil”.
Concorrência e preços
A concorrência nesse mercado
segue forte, porém todos tiveram
que se readequar e mudar a forma
de trabalhar como uma questão
de sobrevivência. “Não há mais
espaço para vendas spot, nin-
guém irá produzir para estocar,
como no passado. Outro ponto é
a entrada dos fabricantes chine-
ses, que terão uma atuação muito
tímida, já que o mercado interno
chinês e asiático está aquecido
e se recuperou logo no segundo
trimestre de 2009. Esse mercado
é importador, e não exportador”,
explica Fernando Antunes, ge-
Ciro Marino, presidente do
conselho de administração e
diretor comercial da América
Latina da Cristal Global