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36
Março 2010
PAINT & PINTURA
do produto final”, declara Chalita,
da Dynatech.
Para Antunes, da Huntsman,
apesar da baixa rentabilidade, a
busca de diferenciação e me-
lhoria de algumas grades não
param. “Existem muitos traba-
lhos na área de nanotecnologia,
principalmente focando os dió-
xidos, que além de cumprir com
sua função atual possam reter o
calor e manter prédios e veículos
mais frescos, demandando me-
nos energia para, por exemplo, o
ar condicionado. Outro ponto é a
melhoria das grades atuais para
atender as demandas da indús-
tria, como melhor dispersão e
poder de cobertura, além de flui-
dez em sistema de alimentação,
para o qual a Huntsman lançou
a nova linha Deltio, que cha-
mamos de free flow, permitindo
uma melhor fluidez em processos
contínuos e limpeza da planta”,
informa.
Anilton, da Arinos, também men-
ciona que as últimas inovações
do dióxido de titânio estão nas
pesquisas de nanotecnologia que
vem sendo realizadas. “Com isso,
a expectativa é obter uma melhor
performance para o produto”,
destaca.
Bartholi, da Minérios Ouro Bran-
co, declara que as novidades estão
ligadas ao tratamento superfi-
cial do produto que permita uma
maior cobertura e melhor disper-
são. “Nosso parceiro na China tem
inovado nesse sentido, acompa-
nhando o que há de mais moderno
no mercado”, revela.
Para Amarilla, da Kalium, as
últimas inovações atribuídas ao
dióxido de titânio estão focadas,
principalmente, no maior con-
trole de produção. “Os tratamen-
tos de superfície diferenciados,
o maior controle de tamanho de
partícula, permitindo a máxima
reflexão de luz, ou seja, o maior
controle sobre as variáveis de
produção, fazem alguns produ-
tos diferentes dos outros quanto
à resistência à temperatura,
solidez à luz, cobertura e alvura,
permitindo a sua utilização em
diferentes níveis de exigência e
aplicações”, informa Amarilla,
completando sobre a necessidade
de observância do fator susten-
tabilidade em alianças comer-
ciais, principalmente na distri-
buição de dióxido de titânio. “A
fabricação de cada quilograma
de produto gera uma quantida-
de muito grande de resíduo e o
devido tratamento deste é fun-
damental para a não agressão
ambiental.”
Já na opinião de Marino, da
Cristal Global, a indústria de
dióxido de titânio como um todo
vem, há alguns anos, apresen-
tando resultados insatisfatórios.
“Como consequência disso, os
investimentos em novas fábricas e
desenvolvimento de produtos têm
sido reduzidos. Assim, a inovação
no setor de tintas tem sido mais
caracterizada por ações relaciona-
das a serviços, redução de custos
de produção, logística e melhoria
de produto do que por novos lan-
çamentos”, ressalta.
Também na visão de Rosi, da
Brenntag, os resultados da in-
dústria de dióxido de titânio não
vêem sendo muito satisfatórios
aos fabricantes nos últimos anos.
“Isso certamente limita o investi-
mento em inovações. Percebe-se
uma compensação relaciona-
da com a melhoria de logística,
produtos e reduções em custos de
produção”, ressalta.
José Carlos Bartholi, diretor
comercial da Minérios Ouro Branco
Elaine Guedes, gerente de negócios da
AkzoNobel Divisão