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Julho 2010
PAINT & PINTURA
demanda na linha branca, cons-
trução e autopeças.
Para Carlos Alberto Samartine,
gerente da divisão de resinas da
Elekeiroz, houve comprovada
redução de demanda em todos os
segmentos de consumo de resinas
poliéster em 2009 devido à crise
mundial. “A retração do merca-
do atingiu duramente o negó-
cio, com perdas ao redor de 40%
no volume. Com essa drástica
redução não restou alternativa a
não ser manutenção das margens
para sobrevivência da divisão.
Mas há um pequeno crescimento
de consumo de resinas poliéster
no mercado de tintas, particu-
larmente nos produtos voltados
à preparação de superfície, como
massas tipo plástica e massa po-
liéster, e algumas aplicações em
revestimentos monolíticos para
impermeabilização e resistência
química conjugado com fibras
de reforço, normalmente, fibras
de vidro. Para 2010 esperamos
no mínimo retomar os volumes
alcançados em 2008”, conclui.
crescimento nas demais regiões.
“Na América do Sul percebeu-se
também uma queda na deman-
da no primeiro semestre, porém
houve uma recuperação bastante
significativa no segundo semestre,
de forma a gerar um resultado se-
melhante a 2008 no acumulado do
ano. A exceção ficou por conta das
resinas em pó, segmento no qual
tivemos um crescimento subs-
tancial”, ressalta Fernando Silva,
gerente de negócios Coatings da
América do Sul e Central e Caribe
da DSM NeoResins+.
Silva ainda conta que na maior
parte dos segmentos em que se
aplicam resinas poliéster satura-
das, dentro do mercado de tintas,
tem ocorrido um aumento no
consumo, com destaque para as
resinas poliésteres em pó. “Este
segmento tem crescido mais do
que a média do mercado, em vir-
tude da crescente substituição de
parte das tintas líquidas de uso
industrial por tintas
em pó. Globalmente
esperamos crescer
este ano em torno
de 8% sobre 2009, e
na América do Sul
acreditamos em um
crescimento médio
de 20% a 25% para
nossos negócios,
englobando todos
os segmentos de
tintas.”
Para Alberto Mate-
ra, gerente de ma-
rketing e vendas para América do
Sul da Cytec, também existiu uma
queda significativa no primeiro
semestre de 2009 para o mercado
de tintas em pó, devido à queda
na demanda de eletrodomésticos/
linha branca e da indústria de
construção em toda a América do
Sul. “A recuperação ocorreu no
segundo semestre, com a retoma-
da das vendas devido à redução
do IPI no Brasil,
e mais lenta-
mente em outros
países da Améri-
ca do Sul. Vários
produtores e
fornecedores de
tintas e de resi-
nas mantiveram
durante meses
altos níveis de
estoque”, divulga
Matera, acres-
centando que
o mercado de
tintas em pó tem
crescido devido
à expansão da
Regiane Colombo, representante técnico comercial da área de
Coatings & Additives da Evonik
Carlos Alberto Samartine, gerente da divisão de resinas
da Elekeiroz