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Julho 2010
PAINT & PINTURA
Embalagens Plásticas
D
e acordo com
os fabricantes
de embalagens
plásticas, a
utilização desse
tipo de embalagem
em substituição a outras formas
de embalagens, como papelão e
metal é uma tendência mundial.
Um dos principais motivos que
a torna preferência no momen-
to da compra pelo consumidor
final é a sua reutilização, além, é
claro, de outras vantagens já co-
nhecidas, como menor custo no
transporte de embalagens vazias
e maior resistência a impactos,
diminuindo os percentuais de
quebra no processo.
Especificamente, no mercado de
tintas e vernizes o consumo das
embalagens plásticas vem au-
mentando significativamente nos
últimos anos, principalmente pela
qualidade oferecida pelo plástico,
tanto na embalagem quanto na
decoração, e a tendência é conti-
nuar aumentando.
Segundo Enilton Nunes, diretor da
Fada Plásticos, devido ao aumento
de demanda, houve uma separa-
ção da linha de químicos numa
especialidade de “tintas e vernizes”
dentro da sua empresa. “A deman-
da por embalagens seguras e de
responsabilidade mostra-se um
atrativo muito grande para as
Sinal verde
empresas que dominam a tecno-
logia de resinas e processos de
transformação dessas embalagens
sopradas e injetadas.”
Os constantes lançamentos de
embalagens também impulsio-
nam esse crescimento. Além disso,
existem hoje diversos desenvol-
vimentos de tintas no segmento
premium para baldes plásticos,
segmento esse que antes esta-
va restrito somente à lata. “Vejo
como um mercado em constante
ascendência, pois o plástico é um
material cada vez mais presente
no cotidiano das pessoas, seja em
ambiente doméstico ou indus-
trial. Como fator preponderante
para isso, contamos com o avanço
tecnológico nesse segmento, como
desenvolvimento de novas maté-
rias-primas, que visam o aumento
da compatibilidade da embala-
gem e seus respectivos produtos”,
destaca Hugo Luiz Doormann,
diretor-presidente da Doormann.
Mercado - Brasil e América
Latina
Apesar do constante crescimen-
to das embalagens plásticas no
mercado de tintas e também em
outros segmentos, o mercado
brasileiro ainda está caminhando
para alcançar patamares de ou-
tros países. “Se compararmos com
a Argentina e o Chile, o mercado
no Brasil é conservador. Infeliz-
mente, estamos muito
defasados se compara-
mos com a Europa, onde