www.paintshow.com.br
24
Agosto 2010
PAINT & PINTURA
Bandeirante Brazmo
A Bandeirante Brazmo representa, entre outras empresas de
extensores e cargas minerais, a Kamin, que tem lançado produtos
como a linha Kamin, Polyfil e Polygloss, que são extensores que
conferem inúmeras propriedades finais, como melhoria em brilho,
cobertura.em tintas para o mercado moveleiro, industrial e im-
pressão. “Temos a linha usual de carbonato de cálcio, litopônio, a
linha Kamin, que são extensores de pigmentos brancos, podendo
substituir os mesmo em 20% da formulação em volume. Além dis-
so, trabalhamos com a distribuição da empresa Araxá Minérios,
que são extensores naturalmente coloridos nas cores vermelha,
verde, amarela e branca, que podem substituir alguns dos pig-
mentos coloridos do mercado com performance e vantagens comerciais”, destaca José Carlos Menezes, gerente de
vendas e mercado da Bandeirante Brazmo.
Para Menezes, o mercado brasileiro atua com cargas nacionais e alguns extensores internacionais, sendo que os ex-
tensores têm ajudado a promover melhorias nas características técnicas das tintas e também melhoria da competi-
tividade comercial. “Esta abertura promove aos fabricantes locais uma busca para inovação, com o aprimoramento
dos produtos existentes.
Houve uma busca por inovações com novas oportunidades para otimizações das formulações finais. “A Bandeirante
Brazmo cresceu 25% em vendas em geral de diversas cargas minerais em 2009 perante 2008. Como estamos passan-
do com alocações na linha dos pigmentos brancos (titânio) os clientes têm trabalhado muito para conseguir superar
essa dificuldade por meio de novos desenvolvimentos, com isso, por exemplo o mercado de extensores tem crescido
bastante, e a linha da Kamin tem tido ótima aceitação e ajudado neste momento de alocação”, conta Menezes.
José Carlos Menezes, gerente de vendas e mercado da
Bandeirante Brazmo
Brasilminas
A Brasilminas está se aperfeiçoando na produção de materiais com partículas cada vez mais finas, que no curto prazo
será o diferencial no processo das indústrias de tintas, onde as cargas minerais deixam de ser apenas cargas e passam
a ser aditivos funcionais, desenvolvidos para cada tipo específico de produto. “Entre suas vantagens destacam-se maior
desempenho do produto, redução na utilização de dióxido de titânio, além de proporcionar um aumento de brilho em
esmaltes. Tudo é muito novo e a cada dia verificamos que o mercado brasileiro precisa de mais tempo para entender o
custo alto e benefícios de se utilizar cargas nanométricas. Por isso, continuamos as nossas pesquisas, pois sabemos que
a necessidade vai chegar”, declara Marcelo Mônaco da Cunha, diretor comercial da Brasilminas.
A empresa oferece ao mercado diversos tipos de cargas minerais, como agalmatolito, albita, ardósia, barita, cal virgem,
calcário, calcita, carbonato de cálcio precipitado, caulim, diatomita, dióxido de titânio, dolomita, estearina, magnesita,
mica, óxido de magnésio, óxido de zinco, quartzo e talco. “Estas cargas diferem-se pelo seu comportamento em pro-
priedades como plasticidade, absorção de óleo, densidade aparente, dispersão, abrasividade, capacidade de cobertura,
entre outras. A principal vantagem é a de se utilizar um material natural e com custo muito inferior aos materiais
químicos”, destaca Cunha.
Os investimentos da Brasilminas não param e a cada ano busca se atualizar para melhor atender as necessidades de
seus clientes. “Estamos sempre desenvolvendo algo novo, pois o mercado precisa disso, a funcionalidade das cargas
minerais é muito grande e temos com estes materiais naturais a possibilidade de desenvolvermos vários compostos.
Neste primeiro semestre de 2010, nossas vendas foram recuperadas e outros segmentos de atuação estão surgindo.
A expectativa para este segundo semestre de 2010 são excelentes, claro que depois da crise com mais prudência, mas
nossos desafios são principalmente pesquisar sempre novas alternativas de matérias-primas que possam atender as
necessidades dos nossos clientes, sem prejudicar o meio ambiente, ou seja, uma exploração limpa, e buscar a redução
de custos, sem que isto interfira na qualidade do produto e serviço”, ressalta Cunha.