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Agosto 2010
PAINT & PINTURA
Resinas Poliuretânicas
A
Ampla utilização na
indústria de tintas
s tintas poliuretâni-
cas (PU) são baseadas
nas ligações poliu-
retânicas presentes
após a reação dos
polióis com os
poliisocianatos e se caracterizam
por excelente resistência química
e excelente resistência à abra-
são. Podem também apresentar
excelente solidez a intempéries se
usadas matérias-primas com boa
resistência a UV, como poliiso-
cianatos alifáticos. “Esse tipo de
resina é mais utilizado nas tintas
dois componentes (2K), vernizes ou
tintas pigmentadas, e também nos
sistemas não reativos, como lacas
termoplásticas PU, dispersões de
PU, alquídicas modificadas com
uretano e poliuretanos de cura
por radiação. Além disso, os siste-
mas poliuretânicos são largamen-
te usados em primers e topcoats
nas tintas automotivas OEM e
de repintura, tintas para meios
de transporte (caminhões, ôni-
bus, aviões, embarcações, trens),
tintas anticorrosivas, tintas para
maquinário agrícola, tintas para
plásticos e para madeira e
pisos”, informa José Roberto
Capozzi Júnior, gerente de
vendas de coatings da BASF.
As tintas que levam em
sua composição as resinas
poliuretânicas fornecem
importantes características,
como brilho, resistência a
agentes químicos (álcool,
gasolina, agentes de lim-
peza), resistência a riscos,
luz e intempéries. “Além das
vantagens para o usuário
final, o formulador tem,
com os poliisocianatos e
polióis, matérias-primas que
possibilitam a elaboração de
tintas robustas com as mais
variadas características,
podendo especificar revesti-
mentos dos mais flexíveis aos
rígidos, dos brilhantes aos foscos,
com camadas diversas, enfim, que
atendam aos mais extremos requi-
sitos de aplicação e de tinta seca,
com uma tinta robusta. Devido a
estas propriedades, e também pela
possibilidade de ser curada a tem-
peratura ambiente ou a 140ºC,
as tintas poliuretânicas estão
presentes em praticamente todas
as áreas: nos revestimentos para
madeira (pisos e mobiliários), na
indústria automotiva, tanto origi-
nal, repintura quanto autopeças,
na indústria eletroeletrônica,
nos revestimentos anticorrosivos,
na linha branca para pintura de
produtos eletrodomésticos e até
na pintura do solado dos sapatos”,
destaca Alberto Hassessian, head
da divisão CAS da Bayer Mate-
rialScience para a América Latina.
Rafael de Moraes Santos, suporte
técnico comercial da Quiminutri,
explica que as resinas poliuretâni-
cas possuem em suas divisões duas
frentes: resinas de baixa funcio-
nalidade, que promovem maior
adesão e flexibilidade; e resinas de
alta funcionalidade, que promo-
vem uma alta reatividade e uma
resistência maior. Já no caso das
alifáticas existe a família com
maior resistência ao amarelamen-
to, ou seja, são as resinas mais in-
dicadas para aplicações em que o
amarelamento natural das resinas