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Agosto 2010
PAINT & PINTURA
GM e Fiat. A partir da década
de 90 foi autorizada a impor-
tação de veículos. “O Brasil
começou a importar e os pri-
meiros carros a chegar foram o
Lada Niva, da Rússia, que eram
pequenos jipes, mas em relação
ao modelo que havia no nosso
País era algo novo. Com a esta-
bilidade da economia, nos anos
de 1994 e 1995, o Brasil entrou
em um círculo virtuoso de cres-
cimento, na qual foram investi-
dos cerca de US$ 5 bilhões para
modernizar o mercado automo-
tivo. Com essa iniciativa, o Bra-
sil abriu as portas para novas
fábricas, como Audi, Mercedes,
Peugeot, Renault, e também
para um novo projeto da Ford,
com a fábrica de Camaçari,
na Bahia, e uma nova fábrica,
da General Motors. Com todas
essas mudanças, as montadoras
deixaram de ser apenas quatro,
e rapidamente se tornaram 12
de uma só vez”, conta Oliveira.
Juntamente com as novas
montadoras, o Brasil vivenciou
mudanças de tecnologias, como
direção hidráulica, câmbio au-
tomático, ar-condicionado, que
ajudaram no crescimento e de-
senvolvimento do mercado au-
tomotivo. “A indústria automo-
bilística é uma grande potência
de busca por novas tecnologias,
além de ser uma excelente
empregadora e desenvolvedora
de mão-de-obra. Atualmente, é
um mercado muito mais quali-
ficado do que há 30 anos, com
destaque para as exigências que
são feitas hoje para operar os
computadores, que são de níveis
globais. Enfim, houve todo um
processo de evolução da econo-
mia automobilística no Brasil,
e tivemos que acompanhar essa
modernidade em produtos”,
informa Oliveira.
O papel da DuPont neste mer-
cado não é apenas fornecer tin-
tas para a indústria automobi-
lística, mas primeiro participar
do sucesso de seus clientes.
“Lançamos em 1994 a forma de
receber por veículo pintado, ou
seja, a maioria das montado-
ras nos paga por carros pinta-
dos, e pintados com qualida-
de. O nosso papel é qualificar
os engenheiros para fazer o
monitoramento do programa
da qualidade da montadora e
ajuste de parâmetros, e fazer
uma engenharia simultânea no
lançamento de produtos com
performance e qualidade de
acordo com vigências de cada
país”, explica Oliveira.
Consumo
Do ano passado para este ano,
a produção de tintas automo-
bilísticas OEM foi recorde, e as
vendas de veículos de janeiro a
julho deste ano em relação ao
mesmo período do ano passado
aumentaram 9%. “A produção
aumentou 19%, e já estamos
com níveis superiores a 2007,
isso é fantástico, cerca de 3 mi-
lhões e trezentos mil veículos,
que é quase 10% sobre o volu-
me alcançado no ano passado.
Temos um PIB da ordem de 7,5%
e estaríamos crescendo quase
50% acima do PIB, o que vem
acontecendo nos últimos cinco
anos, sempre crescendo de 40%
a 50% no ano”, revela Oliveira.
A velocidade de crescimento
da indústria automobilística é
brutal. “Se fizer uma projeção,
nos próximos cinco anos, que
será em 2015, devemos estar
com uma produção de 4 milhões
e meio de veículos, ou seja, a
capacidade será expandida de 3
milhões e trezentos mil para 4
milhões e meio de veículos. Por-
tanto, o crescimento é bastante
positivo. Inclusive, a indústria
brasileira passou a indústria
alemã em produção de veículos.
O Brasil está prestes a se conso-
lidar como o quarto maior pro-
dutor de automóveis no mundo.
E nós estamos nos preparando
para isso”, comemora Oliveira.
A expectativa de crescimento da
DuPont para 2010 é a melhor
possível. “Nós já temos uma
boa participação, pois somos
o fornecedor preferencial das
montadoras do Brasil, ou seja,
a cada dois carros produzidos
em um deles é utilizado inte-
gralmente produtos da DuPont.
E, com certeza, vamos acom-
panhar em primeira mão esse
crescimento, com a participa-
ção nas novas montadoras que
estão chegando, expansões de
fábrica da Toyota, Honda, Kia,
Ford e GM, e sem dúvida nenhu-
ma somos fornecedores exclusi-
vos da Volkswagen. Fico feliz de
trabalhar neste mercado, pois
é uma relação bem-sucedida, o
cliente nos considera um par-
ceiro qualificado. Enfim, temos
até o momento um crescimento
de 19%, e o previsto para 2010 é
de 10%”, anuncia Oliveira.