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PAINT & PINTURA
Agosto 2010
77
Artigo - RadTech
Fotoiniciadores poliméricos
Por Qingjin Yan, Wenchao Zhao, Shidian Han, John Roberts, da Insight High Technology Co., Ltd.
Beijing P.R.China e IGM Resins B.V. the Netherlands
A tecnologia de cura
UV tem sido empre-
gada na indústria a
partir dos anos 70 e
desde então tem se
desenvolvido rapi-
damente ao longo
destes anos e cada vez mais, as pessoas estão preocu-
padas com as questões ambientais. Embora o sistema
de cura UV seja uma tecnologia amigável ao ambiente,
os fotoiniciadores de baixo peso molecular ainda apre-
sentam algumas desvantagens, como exemplo, o teor
residual do fotoiniciador no filme curado, a migração
de fragmentos da fotólise (quebra molecular por luz
– radiação) que podem levar à intoxicação, e odor ao
produto curado. Com isso, o desenvolvimento de apli-
cações de produtos curados por UV fica limitado para
materiais especiais, como embalagens para alimentos.
A solução poderá estar no conceito da ligação mole-
cular de fotoiniciadores de baixo peso molecular às
cadeias poliméricas ou a incorporação de grupos poli-
merizáveis aos fotoiniciadores de baixo peso molecular,
trazendo crescimento à indústria de UV.
Fotoiniciadores poliméricos à base de piperazina
polimérica e alfaamino acetofenonas ou à base de
piperazina polimérica e acetofenona foram testados.
Esses fotoiniciadores apresentam boa solubilidade em
monômeros convencionais de cura UV (HDDA, TMPTA,
TPGDA, etc). Devido ao alto peso molecular não apre-
sentam odores residuais ou subprodutos após a cura e
quando usados corretamente, não há migração.
O fotoiniciador à base de acetofenona e piperazina
polimérica (PPA) pode melhorar e expandir a absorção
dos fotoinicadores do tipo II, como as benzofenonas e
as isotioxantonas e são efetivamente sensibilizados por
esse tipo de fotoiniciador polimérico, tornando-o apli-
cável para sistemas pigmentados de cura UV, também
para embalagens. Apresenta grande absorbância no
espectro de 332nm, absorvendo mais fortemente com-
primentos de onda das lâmpadas de mercúrio entre
313 e 365nm e dessa forma é aplicável para formula-
ções pigmentadas e em profundidade em tintas. Seu
efeito sobre tintas pretas é bastante notável. A porcen-
tagem de aminas acriladas pode ser reduzida, embora
algum fotoiniciador do tipo EHA possa ser necessário.
Já os fotoiniciadores poliméricos à base de piperazina
e alfaamino cetonas apresentam forte absorbância
no espectro de 330 e 240nm, sendo importante para a
formulação de tintas de impressão pigmentadas cura-
das por UV e de cura em profundidade. A reatividade
inicial é semelhante a dos fotoiniciadores de baixo
peso molecular e as propriedades de amarelecimento
e dureza de filme também são mantidas. Porém a sua
solubilidade em monômeros aumenta substancialmen-
te, o que permite melhor incorporação ao sistema.
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