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PAINT & PINTURA
Novembro 2010
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setores, como o de latas para bebidas e o mercado automotivo.
Porém, é importante continuarmos atentos às modificações
para manter essa igualdade, essa competitividade em termos
de tintas e revestimentos”, ressaltou Fazenda.
Na questão das tintas imobiliárias, o consultor científico da
Abrafati afirmou que é preciso levar em conta aspectos muito
importantes, pois o sistema construtivo do Brasil é diferente
daquele utilizado em outros países, o acabamento é um tipo
mais adequado ao País. “Na tinta látex, por exemplo, quando o
Programa Setorial da Qualidade (PSQ), da Abrafati, define três
níveis de qualidade, isso permite justamente que se utilize a
qualidade adequada para determinada finalidade. Já em ter-
mos de VOC não estamos muito atrás dos outros países, pois
80% das tintas imobiliárias utilizadas no Brasil já são tintas à base d’água, o que tem de VOC é muito baixo. E o
PSQ está definindo se de fato nós vamos estabelecer como modelo o mercado europeu, que é um modelo quan-
titativo, que diminui a quantidade de solventes orgânicos voláteis na tinta, ou se o Brasil utilizará o modelo
americano que é qualitativo, ou seja, só vamos nos preocupar com aqueles solventes orgânicos voláteis que são
fotorreativos. Esse é um processo que ainda está em estudo”, revelou Fazenda, completando mais uma vez que
a situação do mercado brasileiro de tintas e revestimentos não é tão dramática como parece ser, pois 80% da
tinta que é utilizada na indústria civil já é base água.
Jorge Fazenda, consultor científico da Abrafati
(Associação Brasileira dos Fabricantes de Tintas)