Editorial
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PAINT & PINTURA
Novembro 2010
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Dirigida às indústrias de tintas, revestimentos, vernizes,
impermeabilizantes e tintas gráfcas. Os artigos assinados
são de inteira responsabilidade de seus autores.
Conselho Editorial
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Industrial; Wagner Sander, diretor industrial da Advance
Tintas; Patrício Mitsuo Moniva, diretor da Isocoat; Luiz
Martinho, consultor da LAPM Consulting; Luis Manuel
Mota, consultor; Maria Cristina Kobal de Carvalho, dire-
tora técnica da Renner Sayerlack; Maurício Gasperini,
diretor de marketing da ICI; e Carlos Roberto Tomassini,
diretor da Tomas M&C Consulting.
Revista PAINT & PINTURA
Ano 15, N.º 150 - Novembro 2010
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CTP E IMPRESSÃO - Neoband
Uma nova
esperança!
edição de novembro de Paint & Pintura traz a cobertura de umdos eventos mais importan-
tes do ano, o Latincoat & Adhesives 2010, que foi palco de grandes assuntos, inclusive do
otimismo em relação às perspectivas de crescimento para os setores de tintas e adesivos.
Com toda a economia aquecida, principalmente a área da construção civil, que é o setor
que mais tem impulsionado a virada na economia brasileira nos últimos anos – além
de ser responsável pela saída da crise e pelo crescimento econômico –, a previsão é
que o crescimento continue nos próximos anos, em razão de uma série de fatores, como projetos com in-
fraestrutura, mudança comportamental da sociedade, aumento do poder aquisitivo da população, além
dos investimentos para os dois principais eventos esportivos do mundo, a Copa e as Olimpíadas.
A área de tintas está acompanhando esse “boom” de crescimento, e hoje já estamos vivendo um
momento de intensa satisfação do setor com os resultados obtidos até o momento. E esse gran-
de resultado que a cadeia de tintas tem tido continuará ao longo dos próximos anos, pois é um
crescimento estrutural, e não circunstancial.
Com todo esse aumento de demanda de tintas e revestimentos, muito se comentou e discutiu du-
rante o Latincoat & Adhesives sobre como o setor deve se preocupar com a utilização de matérias-
-primas de melhor performance, que tragam mais qualidade aos produtos, com custo acessível à
população. Para isso, há todo um ciclo que deve ser respeitado na cadeia produtiva de tintas, ou
seja, a utilização de matérias-primas com mais qualidade e diretamente ligadas à sustentabilida-
de. Além disso, existe toda uma preocupação e a necessidade de se fiscalizar a qualidade dos pro-
dutos disponíveis no mercado, de modo que produtos de má qualidade não venham a prejudicar
as empresas sérias, que buscam fornecer produtos com qualidade assegurada.
Com todos esses aspectos em evidência, durante o Latincoat & Adhesives 2010 percebeu-se o
quanto o mercado de tintas está engajado em melhorar produtos e processos de fabricação de
tintas e tentar chegar cada vez mais próximo do que seria uma “perfeição em tintas”.
Todos esses fatores indicam que estamos no caminho certo. Um dado bastante relevante e sig-
nificante do setor de tintas, no que se refere ao índice de VOC, é que 80% das tintas imobiliárias
utilizadas no Brasil já são tintas à base d’água. Isso quer dizer que no aspecto de VOC também
estamos no mesmo patamar dos países mais desenvolvidos.
Do ponto de vista tecnológico, de forma geral, em todos os segmentos de mercado, o Brasil está
praticamente no mesmo patamar dos países desenvolvidos, e isso vale, inclusive, para o setor de
tintas. Porém, o setor precisa continuar atento às modificações para manter essa igualdade em
termos de tintas e revestimentos. Enfim, é imprescindível continuar a investir em inovação e em
pesquisa e desenvolvimento.
Além disso, o mercado brasileiro de tintas cresce a taxas expressivas, pois em 10 anos cresceu
50% em volume, e para este ano a estimativa é chegar a 10% de crescimento, ou seja, é um mer-
cado grande, mas que pode crescer ainda mais.
Apesar de não termos bola de cristal para sabermos o que acontecerá em 2011 no Brasil, principal-
mente no que diz respeito a nossa economia, um novo presidente sempre traz uma esperança renova-
da de que medidas e resultados positivos virão, e é exatamente isso que esperamos que aconteça.
Boa leitura!
LucéliaMonfardini