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PAINT & PINTURA
Novembro 2010
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população brasileira, bem como alguns fatores externos,
como a realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas
no País. A outra frente seria o desenvolvimento do merca-
do, que pede novas soluções para serem usadas em novos
produtos, levando em conta os desdobramentos de novas
tecnologias da química, a substituição de processos mecâ-
nicos de junção por colagem, o aumento de eficiência nos
processos de aplicação, a colagem de novos materiais, o
desenvolvimento de produtos amigáveis e o atendimento
a requisitos legais.
Já Julio Muñoz Kampff, presidente da Henkel no Mer-
cosul, destacou a maneira como a empresa age global e
localmente no sentido de responder a esses desafios. Para
ele, é importante lembrar do crescimento do mercado
brasileiro e se preparar para não deixar faltar produto
para atendê-lo. “O crescimento no Brasil está muito atrelado à ascensão da população nas classes sociais”, ponderou,
destacando as mudanças causadas por esse movimento. A população muda seu perfil de consumo de alimentos, por
exemplo, passando a comprar mais comida embalada. Isso faz com que o mercado precise oferecer tecnologias para
manter o alimento com o mesmo sabor e qualidade, livre de contaminações. “Faz parte de nossos desafios apresentar
tecnologias para diferentes materiais, como a cool technology, que permite oferecer hotmelts para serem usados com
temperaturas mais baixas, ou o 3D Hotmelt Transfer System”, exemplifica.
O mesmo acontece nos demais mercados, como de produtos descartáveis, incluindo fraldas e absorventes, embalagens
para produtos de limpeza e higiene pessoal, de beleza, de construção e outros, sempre lembrando que os produtos têm
de ser amigáveis. Resumindo, as empresas têm de vender soluções sustentáveis e inovadoras.
Gunther Faltin, presidente da Brascola, por sua vez, abordou o mercado de adesivos e selantes para a construção civil,
lembrando que é um dos que mais cresceram nos últimos anos. “Apenas os dois mais importantes eventos esportivos
que serão realizados no País devem injetar em torno de R$ 60 bilhões na nossa economia nos próximos anos.” Para ele,
José Duarte Paes, coordenador da mesa redonda e também da
Comissão Setorial de Colas, Adesivos e Selantes da Associação
Brasileira da Indústria Química (Abiquim); Julio Muñoz Kampff,
presidente da Henkel no Mercosul; Gunther Faltin, presidente
da Brascola; Fabio Levada, diretor comercial da Artecola