Page 32 - 150

This is a SEO version of 150. Click here to view full version

« Previous Page Table of Contents Next Page »
www.paintshow.com.br
32
Novembro 2010
PAINT & PINTURA
também são importantes as obras impulsionadas pelos programas governamentais, como o Minha Casa, Minha Vida e
o Plano de Aceleração do Crescimento. “Apenas o PAC está injetando na nossa economia R$ 1,1 trilhão”, acentua, lem-
brando que os investimentos em construção civil estão saltando de 3,2% do PIB para 6,3%. “A expectativa de crescimen-
to desse mercado é de 80% até 2016, com destaque para 2010, que deve registrar 15% de incremento.”
Para Faltin, os desafios desse setor são a informalidade no mercado, o desenvolvimento de produtos que respondam
aos requisitos legais e que sejam amigáveis ao ambiente e aos usuários e aplicadores, bem como a necessidade de criar
alternativas para utilização de matérias-primas de fontes renováveis, novas tecnologias, novos materiais e processos.
Já Fabio Levada, diretor comercial da Artecola, lembrou que os desafios são os mesmos nos demais segmentos indus-
triais, incluindo o setor calçadista, de móveis e automóveis. A característica comum entre eles é que vêm apresen-
tando um crescimento acelerado promovido pela melhora no padrão de vida dos brasileiros. Por outro lado, o setor
de calçados, por exemplo, quase dobrou nos últimos anos. Já o segmento automotivo vem apresentando crescimento
em todas as categorias, desde os automóveis às máquinas agrícolas, mas ainda é preciso aumentar o uso de adesi-
vos em processos, por exemplo, que utilizam travamento mecânico, por meio de parafusos e rebites. “É bobagem se
imaginar que sairemos do uso de 1kg de adesivos para 6kg porque não vamos chegar lá, mas podemos brigar para
chegar a 1,5kg”, destacou.
No caso do setor de calçados e móveis, Levada apontou outra dificuldade das empresas: a pulverização dos polos pro-
dutivos, distribuídos entre todos os Estados: “É preciso ter uma presença constante nesses polos para podermos prestar
serviços de qualidade aos clientes e desenvolver novas alternativas de produtos”, disse, lembrando que a grande maio-
ria dos empresários dessas áreas é de micro e pequeno porte.