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28
Jan/Fev 2011
PAINT & PINTURA
ção de padrão de cores), alto grau
de moagem, excelente padrão de
limpeza de cor, entre outros im-
portantes atributos, e tudo isso a
um custo baixo.
Utilização
Apesar das inúmeras vantagens
e da comprovação da diminuição
dos custos, será que a maioria das
empresas fabricantes de tintas
aderiu à utilização das dispersões
pigmentárias? Para José Roberto
Capozzi Junior, gerente de ven-
das de coatings da BASF, pode-se
estimar aproximadamente 100%
de utilização em tintas imobili-
árias base água. “Para o sistema
solvente, principalmente no setor
imobiliário e industrial, percebe-
mos cada vez mais interesse pelos
fabricantes de tintas, sendo uma
tendência desses setores. Porém,
entendemos que são três os
principais motivos para o
fabricante não utilizar as dis-
persões pigmentárias: estraté-
gia própria; tecnologia/know-
-how existente; e existência de
fábrica instalada com equi-
pamentos em funcionamento
e muitas vezes depreciados,
dificultando que a análise de
custo e benefício seja favorá-
vel à aquisição de dispersões
pigmentárias de terceiros.”
Na opinião de Wagner Mo-
raes, diretor comercial da
Cleomar, grande parte das
empresas utiliza dispersões
pigmentárias, mas ainda
existem empresas que preferem
produzir suas preparações. “Al-
gumas empresas ainda utilizam
pigmentos em pó julgando econo-
mizar algum dinheiro, produzindo
suas próprias dispersões, mas aos
poucos estão se dando conta de
que é mais vantajoso comprar
essas dispersões prontas, produzi-
das por empresas confiáveis, como
é o caso da Cleomar Química, que
possui uma política ambiental
no tratamento de efluentes. A ten-
dência é que as empresas produto-
ras das preparações pigmentárias
estabeleçam parcerias confiáveis
com os fabricantes de tintas,
fazendo acordos de especificações,
capacidade produtiva e de mar-
gem de comercialização de seus
produtos, de forma que as mesmas
sobrevivam e cresçam num merca-
do competitivo como se fizessem
parte de um mesmo grupo.”
Harry Heise, diretor da Forscher,
afirma que existem empresas que
utilizam maciçamente prepara-
ções pigmentárias e outras em-
presas que utilizam apenas uma
ou duas cores de pigmentos de
difícil dispersão e/ou de volumes
que não compensem a moagem no
local. “Essas empresas que utili-
zam preparações em pequenos
volumes vivem o paradigma de
que precisam ter sob seu controle
todo o processo produtivo, acre-
ditando que agregam valor dessa
forma aos seus produtos. Não
percebem ainda que poderiam ter
uma estrutura muito mais enxu-
ta e ao mesmo tempo aumentar
significativamente sua capacidade
produtiva sem grandes investi-
mentos em ativos. Também não
conseguem entender como alguém
Milton Yoshio Uehara,
coordenador técnico Unidade
de Negócios Pigmentos para o
mercado de Coatings da Clariant
Wagner Moraes, diretor comercial da Cleomar
Harry Heise, diretor da Forscher