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PAINT & PINTURA
Jan/Fev 2011
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que deve acontecer já no primeiro
semestre de 2011”, revela Macedo,
da Sintequímica.
Uehara, da Clariant, conta que
o maior mercado para este tipo
de produto no Brasil é a área
decorativa, e a Clariant trabalha
constantemente para oferecer ao
mercado produtos inovadores,
com qualidade superior e ecolo-
gicamente corretos. “Há muito
tempo todas as preparações pig-
mentárias da Clariant são isentas
de nonil fenol etoxilados e glicóis,
potencialmente cancerígenos.
Atualmente já disponibilizamos
também preparações pigmentá-
rias VOC free. Além disso, a Cla-
riant trabalha sempre de acordo
com as regulamentações mundiais
a respeito das restrições de pro-
dutos potencialmente perigosos,
mesmo que em certos países tais
restrições ainda não estejam em
vigor para determinados segmen-
tos. Estes produtos estão gradual-
mente ganhando mercado e têm
como principais clientes empre-
sas com matriz em países que já
trabalham com tais restrições.
Tecnicamente, apesar de já termos
matérias-primas alternativas eco-
logicamente corretas, a questão
preço ainda é um fator limitante
para o crescimento dos produtos
ambientalmente corretos.”
Falta de matéria-prima
Hoje a maior parte das matérias-
-primas, como pigmentos e alguns
auxiliares para as dispersões
pigmentarias, provém da Ásia,
como por exemplo os pigmentos
ftalos, que na grande maioria são
importados da Índia. “O mercado
asiático vem sofrendo mudanças
e adequações às questões am-
bientais e estas estão refletindo
na indústria de uma forma geral.
Muitas empresas foram fechadas
por não se adequarem a essa nova
realidade e, com isso, a escassez de
intermediários ocasionou altas de
preços e redução de opções de ma-
térias-primas. Sentimos um leve
efeito dessas mudanças no merca-
do nacional, como por exemplo, a
falta de pigmento violeta (PV 23),
rosa (PR 122) e alguns pigmentos
vermelhos, como o PR 176. Esses
produtos sofreram impacto direto
por falta de intermediários. Outra
questão a ser considerada seria o
aumento do consumo interno da
China, o que faz os preços para
exportação aumentarem. Acre-
ditamos que em 2011 sofreremos
ainda com aumentos de preços.
A falta momentânea de matéria-
-prima poderá ocorrer em alguns
produtos, mas a indústria chine-
sa deve se adequar rapidamente
a essa nova realidade e suprir a
demanda”, explica Agostini, da
Proquitec.
Heise, da Forscher, conta que a
falta de matérias-primas já co-
meçou no final de 2010 e deverá
se aprofundar ao longo de 2011,
principalmente pela demanda
aquecida e pelos recentes impac-
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