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Março 2011
PAINT & PINTURA
atender essa necessidade da indús-
tria de tintas como pelos fabrican-
tes de tintas, que precisam ter uma
participação ativa no processo de
saber formular as suas tintas de
forma que atendam as necessidades
dos usuários das tintas, utilizando
essas matérias-primas renováveis
ao invés de usar as matérias-pri-
mas que estão se exaurindo dentro
de um processo gradual, pois todo
desenvolvimento, para ser sólido,
tem que ser gradual, para que
produza os efeitos e permita que
se aperfeiçoem as tecnologias de
conhecimento, e que se expanda esse
conhecimento para a cadeia produ-
tiva envolvida. Esse é um trabalho
que precisa ser feito em conjunto
entre todos fornecedores, não apenas
os fornecedores das matérias-primas
diretamente, mas também os seus
fornecedores, ou seja, uma rastre-
abilidade para que o conceito de
matéria-prima renovável possa ser
estendido e aplicado.
A segunda área que vamos olhar é
a de formulações das tintas, para
que a tinta como produto acabado
seja cada vez mais amena ao meio
ambiente e ao elemento humano
que tem contato direto com o
produto, tanto quando a tinta está
sendo produzida como quando está
sendo aplicada. A área interna
da fábrica de tinta começa com a
formulação, depois de utilizar as
matérias-primas renováveis e as
matérias-primas tradicionais num
processo gradual com mudanças,
mas fazendo formulações que ga-
rantam a sustentabilidade através
da proteção do elemento humano.
No processo do fabricante de tinta
até em função de que sua formula-
ção é um elemento de diferenciação
de um fabricante para outro, pro-
duzindo efeito no produto acabado,
nos resultados financeiros, nos
custos da empresa, ou seja, cada
fabricante tem a sua confiabilidade
por essa diferenciação, mas para
que esse trabalho tenha resultado
é preciso ser feito junto com os
fornecedores de matérias-primas
para que essa formulação produza
o efeito final.
O terceiro item que nós temos é a
área de produção, quando olhamos
para o futuro e a indústria de tintas
responde a pergunta “o que vocês
querem no futuro na produção
para atender melhor as neces-
sidades de sustentabilidade?” O
fabricante de tinta vai responder
dizendo que ele precisa produzir
de forma a preservar os bens
existentes a longo prazo. A medida
que este fabricante já está com as
formulações refeitas, utiliza maté-
rias-primas sustentáveis, ele terá
ainda a preocupação de produzir
consumindo menos
energia, commenor
índice de VOC, di-
minuindo a emissão
de gás carbônico
para a atmosfera e o
consumo de água utilizada no pro-
cesso (refrigeração, lavagem,etc.);
e a água que for utilizada deve ser
tratada e reutilizada. Além disso,
diminuir os resíduos sólidos que
houver na produção, eliminando a
reciclagem e a incineração.
Um último ponto importante é o
que se espera do desempenho das
tintas, ou seja, tintas que tenham
um desempenho que permita maior
sustentabilidade do setor, mas que
na maior parte dos casos ainda
requer um trabalho conjunto com a
cadeia produtiva de desenvolvimen-
to para se alcançar a possibilidade
de fazer de maneira econômica
aplicável e de difundir isso. E para
que esse objetivo seja alcançado
é necessário o uso de tecnologias,
inclusive na área da nanotecnolo-
gia, com resultados práticos cada
vez mais eficientes. Por exemplo,
tintas que permitam um melhor
aproveitamento da temperatura,
ou seja, tintas que reflitam mais
o calor quando esfria e tintas que
absorvam mais o calor quando es-
quenta, permitindo que o ambiente
fique mais agradável e dispense o
consumo de energia. Outro exem-
plo é com relação à luminosidade:
tintas que quando o ambiente está
muito claro retenham a claridade,
e quando o ambiente está mais
escuro se tornem mais claras. Isso
é possível com pigmentos trabalha-
dos com nanotecnologia. Também
tintas autolimpantes, que quando
chove a reação da água da chuva
com a composição da tinta faz com
que essa tinta repila a sujeira; além
“Esperamos uma afluência de um público
de alto nível e um crescimento no número
de palestrante, como tem acontecido sem-
pre, e também maior internacionalização
do congresso, tanto pelos palestrantes
como pelos congressistas”