ção. Os principais fabricantes e
fornecedores de dióxido de titânio
se fortaleceram no mercado. Por
outro lado, se criou oportunidade
para a entrada de muitos pro-
dutos alternativos como fonte
de abastecimento. A AkzoNobel -
Iguatu tem como estratégia aten-
der os seus clientes, sem prejuízo
de abastecimento.”
Anilton Flávio Ribeiro, diretor de
tintas e industrial da Arinos, afir-
ma que a previsão para este ano
é de grandes dificuldades neste
mercado. “Com o fechamento de
várias fábricas no mundo du-
rante o ano de 2009, a produção
está restrita e o mercado voltou
a apresentar aumento no consu-
mo. O produto já apresentou um
aumento nos preços de 30% no
último ano e a previsão é de mais
de 30% durante este ano. Também
sofremos uma redução de dispo-
nibilidade do produto com eleva-
ção no custo, ou seja, um duplo
negativo.
Como estratégia de negócios,
estamos aumentando a partici-
pação nas vendas de produtos de
uso em combinação com o dióxido
de titânio, como litopônio e blanc
fixe. Com isto, oferecemos aos
nossos clientes uma opção técnica
viável, sem afetar a performance
das tintas.”
Victor Luis Maluf Amarilla, di-
retor técnico e de marketing da
Kalium, confirma que é previsto
aumento de preços e escassez de
produto. “Os países em desenvol-
vimento, como os do BRIC, seguem
consumindo grandes volumes de
matérias-primas e, soma-se a isso,
a recuperação da economia dos
países industrializados da Euro-
pa, os EUA em franca evolução de
consumo e, finalmente, a falta de
investimentos que culminariam
Rodrigo Gabriel, diretor de
desenvolvimento da Carbono Química